Rio - O pacotão da habitação começa a sair do papel. A partir de amanhã, já estarão disponíveis novos financiamentos, com condições especiais para quem tem rendimentos de 3 a 10 salários mínimos. Quem ganha acima de R$ 4.650 por mês não ficou de fora. Para aquecer a economia em meio à crise global e contribuir na geração de empregos, o governo também criou estímulos para a classe média. De R$ 30 mil a R$ 500 mil, há novidades para todos os bolsos.

A forte redução no mês passado da taxa básica de juros (Selic), que norteia a economia brasileira, também já se reflete em melhores condições dos empréstimos habitacionais para a classe média. O custo ficou menor porque as taxas de juros efetivas cobradas sobre o valor emprestado caíram.

Independentemente da faixa de renda do interessado, é possível conseguir crédito para imóvel, novo ou usado, de até R$ 130 mil, com taxas bem atrativas, entre 5% e 8,16%, fora a TR. Para quem tem até três anos de conta vinculada ao FGTS, ainda há redução de meio ponto na taxa de juros.