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Conta de luz fica mais cara na maior parte do Estado
   
     
 


14/04/2009

Conta de luz fica mais cara na maior parte do Estado
Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou reajuste tarifário anual da AES Sul Distribuidora Gaúcha e da Rio Grande Energia
A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou ontem o reajuste tarifário anual da AES Sul Distribuidora Gaúcha de Energia e da Companhia Rio Grande Energia (RGE). A AES Sul terá um reajuste médio de 14,5% e a RGE de 5,94%. As duas distribuidoras atendem a 372 municípios gaúchos.

As novas tarifas entrarão em vigor no próximo domingo, após serem publicadas no Diário Oficial da União (DOU). O reajuste médio é composto pelas alterações feitas nas contas de luz dos clientes de baixa tensão (residências) e de alta tensão (indústria). Os consumidores industriais da AES Sul terão um aumento médio de 14,72% e da RGE de 7,58%. Já os residenciais da AES Sul terão um reajuste de 13,84% e da RGE de 4,55%.
 
A AES Sul fornece energia para 1.094.941 unidades consumidoras, em 118 municípios, nas regiões Metropolitana e Centro-Oeste do Rio Grande do Sul. Enquanto que a RGE atende a 1.335.859 unidades consumidoras, em 254 municípios, nas regiões Norte e Nordeste do Estado.

O diretor da Siclo Consultoria em Energia, Paulo Milano, diz que era esperada essa diferença de reajustes entre as duas distribuidoras. Um dos motivos é que a AES Sul tem contratos de curto prazo para a compra de energia, que sofreram aumento de custo, e a RGE de longo prazo. Outro ponto, segundo Milano, é que a Aneel tem a intenção de diminuir a diferença entre as tarifas das distribuidoras.

Milano relata que depois do reajuste de 2008 a conta de luz de um cliente residencial da RGE era cerca de 35% mais cara do que a praticada na área da AES Sul. Apesar disso, o diretor da Siclo acredita que será difícil o consumidor de baixa tensão da AES Sul aceitar o aumento deste ano, ainda mais que no ano passado houve uma redução de 9,43% para as tarifas dessa classe.

Os percentuais de reajuste das distribuidoras refletem, dentre outros fatores, a variação do IGP-M, índice previsto no contrato de concessão para mensurar a inflação no período, e o aumento da cotação do dólar, que influencia o custo do contrato de suprimento da energia de Itaipu. Outro fator que contribuiu para os valores aprovados foi o aumento da compra de energia proveniente de usinas termelétricas, mais caras, decorrente dos leilões de energia nova.

Soma-se a isso o repasse às tarifas do aumento dos custos com o Encargo de Serviços do Sistema (ESS), que tem como atribuição garantir a segurança energética. O crescimento no valor desse encargo é resultante do despacho de usinas termelétricas em 2008 por determinação do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE).

O reajuste tarifário está previsto nos contratos de concessão das distribuidoras. Ele é calculado com base na variação dos custos de operação da empresa e de itens como compra de energia, encargos de transporte de energia (transmissão e distribuição) e encargos do setor elétrico nos últimos 12 meses. Embute também a projeção de despesas com a energia necessária ao atendimento do mercado nos 12 meses subsequentes.

Fonte: Jornal do Comércio
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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