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Apex-Brasil: negócios com o Peru
   
     
 


01/06/2009

Apex-Brasil: negócios com o Peru
Brasil Tecnológico se encerra com bons resultados para empresas brasileiras

Terminou na 4ª feira, 27/05, o evento Brasil Tecnológico realizado em Lima, no Peru, que reuniu 10 setores da indústria brasileira, cujos produtos possuem componentes de alto nível tecnológico. Foram realizados 998 encontros de negócios envolvendo 60 empresas de São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Minas Gerais e Bahia, entre outros estados, e cerca de 500 empresas locais, gerando negócios de US$ 19 milhões.

Alguns dos segmentos representados tiveram maior destaque, como o de equipamentos médico-hospitalares. O governo peruano investe na construção de 16 hospitais públicos, o que deve gerar excelentes oportunidades para empresas brasileiras do setor, estima Irene Naomi Hiratsuka, gerente de exportação da Baumer, empresa de Mogi Mirim.

Também o setor de eletroeletrônicos atraiu muitos empresários peruanos interessados, principalmente, em rádios transmissores, alarmes, antenas, sistemas de segurança, entre outros. Roberto de Souza Pinto, da Alarmes Santa Rita, empresa localizada no pólo eletroeletrônico de Santa Rita do Sapucaí (MG), fechou negócios com uma empresa local para colocar o seu produto no Peru. A empresa é especializada na produção de rastreadores de veículos por satélite.

Outro setor com forte demanda no país é o de etanol. Há um amplo campo de negócios para empresas de equipamentos e serviços para todas as etapas de produção de etanol, uma vez que as usinas peruanas são antigas e necessitam se modernizar. O governo fará novos investimentos na área a partir deste ano e incentiva a diversificação da matriz energética do país.

Composto de seminários sobre tecnologias brasileiras e de encontros de negócios, o Brasil Tecnológico teve como objetivo apresentar a empresários, representantes de governo, jornalistas e formadores de opinião peruanos algumas das soluções desenvolvidas no Brasil nos setores de plástico, eletro-eletrônicos, etanol, máquinas e equipamentos, máquinas agrícolas, produtos médico-odontológicos, biotecnologia, Tecnologia da Informação e petróleo. Durante 2 dias, 2130 peruanos visitaram o evento.

Oportunidades de Negócios

A economia peruana apresentou uma taxa média de crescimento significativa entre 2002 e 2008, 6,8% ao ano, ou quase 9% se considerado apenas o período de 2006 a 2008. Para 2009, a última estimativa do FMI é de um crescimento de 3,5% para o Peru, apesar da crise econômica mundial. Investimentos do governo nas áreas de energia, infra-estrutura, telecomunicações e mineração geram expectativas de crescimento econômico. Esse cenário, somado à aproximação política do Brasil e do Peru, além de uma integração física cada vez maior, sinaliza que as oportunidades de comércio entre ambos os países só tendem a aumentar.

As exportações brasileiras para o Peru têm 85% de participação de produtos manufaturados e é possível perceber uma grande receptividade dos peruanos aos produtos brasileiros com alta intensidade tecnológica, principalmente máquinas, equipamentos e produtos eletro-eletrônicos.

As relações bilaterais entre Brasil e Peru já vêm se incrementando ao longo dos anos: entre 2003 e 2008, o comércio entre os 2 países cresceu aproximadamente 5 vezes. Em 2008, a soma do valor exportado e importado entre os países ficou em mais de US$ 3 bilhões, tendo tido um crescimento de 22,7% em relação a 2007.

De janeiro a abril de 2009 o Brasil exportou para o Peru US$ 385,4 milhões e importou US$ 129,6 milhões. O Brasil comercializou principalmente petróleo, tubos de ferro, chassis com motor e cabina, milho, trator, granulado plástico, carroceria, papel, circuito elétrico e transformador, pneu, colheitadeiras e escavadeiras, entre outros. E comprou itens como cobre, prata, chumbo, azeitona, zinco, camisa de malha, fibra acrílica para fiação, orégano fresco, entre outros.

Atualmente estão presentes no Peru grandes empresas brasileiras como Votorantim, Vale do Rio Doce, Camargo Correa, Andrade Gutierrez, Odebrecht, Queiroz Galvão, Alcoa, Tigre, Gerdau etc.

Fonte: Imprensa Apex-Brasil
Autor: Clarissa Furtado
Revisão e edição: Emily Canto Nunes

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