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Queda na exportação de manufaturados repercute em diversos setores da economia
   
     
 


25/06/2009

Queda na exportação de manufaturados repercute em diversos setores da economia
Diretor da Just in Time Logistics, Marco Damásio, declara que desempenho das vendas internacionais afeta diretamente fornecedores de bens de capital e bens intermediários à indústria exportadora

O caos econômico que vem tomando conta do País desde o final de 2008 continua ocasionando reflexo em vários setores da economia, principalmente as áreas que lidam com logística e comércio exterior. A queda nas exportações de bens industrializados, de 22%, desde o agravamento da crise econômica, respondeu por mais da metade da retração de 16% da produção industrial brasileira no período. A conclusão consta de um estudo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). 

Segundo Marco Damásio, Diretor da Just in Time Logistics, empresa que atua com logística integrada em diversas áreas desse segmento, como agenciamento de cargas internacionais, assessoria aduaneira, transportes, armazenagem e distribuição, declara que o desempenho das vendas internacionais afeta diretamente os fornecedores de bens de capital e bens intermediários à indústria exportadora, aumentando o impacto sobre a economia local. “Sem dúvida, como todo prestador de serviços, nosso setor não foi poupado em nenhuma circunstância, por estarmos diretamente ligados aos movimentos gerados pelos nossos clientes. Se ele vai mal, teremos uma forte tendência de seguirmos o mesmo caminho. Sofremos em demasia com as oscilações do mercado. É uma reação em cadeia”, ressalta.
 
Os efeitos diretos e indiretos do encolhimento do comércio internacional respondem por 50,3% do desempenho da indústria. “O restante é conseqüência da retração do mercado interno que, apesar de manter um nível de consumo elevado, viu os investimentos e a formação de estoques despencarem durante a crise”, argumenta Damásio.
 
O Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) do Brasil destinará cerca de R$ 646 bilhões para serem aplicados no projeto até 2010. “Entretanto, embora a idéia tenha em seu escopo a desburocratização e facilitação do comércio exterior brasileiro, esta percepção tem ocorrido de forma muito tênue”, alerta o executivo. Ele comenta que existem inúmeros fatores favoráveis e desfavoráveis à implementação da infra-estrutura do comércio exterior brasileiro. “Desde 1990, o país vem otimizando e desburocratizando o seu comércio exterior que, aliado à nossa sensibilidade a fatores externos como, por exemplo, a tragédia ocorrida nos EUA em 11 de setembro com as torres gêmeas, que desencadeou no mundo uma corrida à segurança, que de certa forma era meio que desprezada, vem contribuindo para esse desenvolvimento. A grande dificuldade logística recai sobre a histórica falta de previsibilidade do futuro em nossos projetos anteriores, como o caso do porto de Santos que, pela formação, impede seu crescimento de forma lógica e racional, embora a partir de sua privatização tenha encontrado em seus novos proprietários um desejo voraz de crescimento e expansão, conquistando a duras penas a modernização e agilização do fluxo cada vez maior de cargas. Não é a toa que é o principal porto de destaque no Brasil e na America latina”, enfatiza.

Damásio afirma que o objetivo do projeto brasileiro de modernização é de estar proporcionando aos seus clientes usuários um status de primeiro mundo. “Estamos trabalhando para que nos tornemos não só uma referência nacional, mas também internacional, equiparáveis aos maiores portos do mundo, que tradicionalmente oferecem tratamento vip a todas as cargas que por eles passam, beneficiando tanto aos armadores como também aos seus usuários importadores e/ou exportadores”, conclui.

Fonte: Office3
Autor: Ana Carolina Arruda, Carolina Lara e Alexandre Rocha
Revisão e edição: Renata Appel

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