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28/06/2009

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Com recursos internos, Brasil deve liderar recuperação na América Latina, diz Moody's

A resposta do Brasil à crise de certa forma surpreende. A América Latina como um todo demonstra grande resistência a este choque externo, uma novidade para a região que tanto sofreu com os solavancos anteriores da economia mundial. Os fundamentos macroeconômicos mais sólidos, entre outros fatores, já colocam países como o Brasil entre as apostas de quem irá se recuperar primeiro.

Em relatório, Alfredo Coutino, diretor para América Latina da agência de classificação de risco Moody's, pontua o final da recessão e início da recuperação por estes lados. Com uma avaliação conjuntural abrangente, coloca o segundo trimestre como fundo do poço, o terceiro como final da recessão na região e o quarto como início da virada.

Consumo e investimento
A aposta de recuperação ainda este ano vem em boa parte baseada em fatores internos, mais especificamente demanda real e fluxo de investimentos. Apesar da resiliência da região, a Moody's destacou que o fato da recessão externa ter sido mais profunda que as expectativas responde pelo baque sofrido por aqui.

Mas a política de estímulos foi elogiada. "Mesmo atrasada, seus efeitos já começaram a aparecer no meio do ano, particularmente em países cujos estímulos foram focados em consumo e investimentos", ressaltou Coutino.

Economia diversificada

Em termos não ajustados, o produto da América Latina contraiu 3% no primeiro trimestre deste ano, após avançar 5,2% no acumulado do ano passado. A indústria é quem mais sofreu, na avaliação da Moody's.

Para pontuar a virada, alguns fatores se sobressaem. Primeiro a diversificação da economia brasileira, que não tem sua demanda não tão exposta ao mercados norte-americano, como o caso do México. Outra questão diz respeito ao sistema financeiro local, que além de baixa correlação com os problemas das hipotecas dos Estados Unidos, ainda possui regulação mais abrangente, na opinião da agência.

Líder da recuperação

"A recuperação deste ano será em maior parte sustentada por recursos domésticos, basicamente consumo e investimento, dadas as condições ainda fracas da demanda externa", afirma Coutino.

"Os líderes [da retomada] serão Brasil, cujas exportações representam apenas 13% do PIB, depois Peru", conclui.

Fonte: InfoMoney
Autor: Roberto Altenhofen Pires Pereira
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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