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Marco Damásio – Diretor da Just in Time
   
     
 


28/06/2009

Marco Damásio – Diretor da Just in Time
Queda na exportação

O caos econômico que vem tomando conta do país desde o final de 2008 continua ocasionando reflexo em vários setores da economia, principalmente as áreas que lidam com logística e comércio exterior. A queda nas exportações de bens industrializados, de 22%, desde o agravamento da crise econômica, respondeu por mais da metade da retração de 16% da produção industrial brasileira no período. A conclusão consta de um estudo do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O desempenho das vendas internacionais afeta diretamente os fornecedores de bens de capital e bens intermediários à indústria exportadora, aumentando o impacto sobre a economia local. Sem dúvida, como todo prestador de serviços, nosso setor não foi poupado em nenhuma circunstância. Por estarmos diretamente ligados aos movimentos gerados pelos nossos clientes, se ele vai mal, teremos uma forte tendência de seguirmos o mesmo caminho, sofremos em demasia com as oscilações do mercado. É uma reação em cadeia.

Os efeitos diretos e indiretos do encolhimento do comércio internacional respondem por 50,3% do desempenho da indústria. O restante é conseqüência da retração do mercado interno, que, apesar de manter um nível de consumo elevado, viu os investimentos e a formação de estoques despencarem durante a crise.

O Programa de Aceleração de Crescimento (PAC) do Brasil destinará cerca de 646 bilhões de reais para serem aplicados no projeto até 2010. Entretanto, embora a idéia tenha em seu escopo a desburocratização e facilitação do comércio exterior brasileiro, esta percepção tem ocorrida de forma muito tênue.

Existem inúmeros fatores favoráveis e desfavoráveis a implementação da infra-estrutura do comércio exterior brasileiro. Desde 1990, o país vem otimizando e desburocratizando o seu comércio exterior, que aliado a nossa sensibilidade a fatores externos como, por exemplo, a tragédia ocorrida nos EUA em 11 de setembro com as torres gêmeas, que desencadeou no mundo uma corrida à segurança que de certa forma era meio que desprezada, vem contribuindo para este desenvolvimento. A grande dificuldade logística recai sobre a histórica falta de previsibilidade do futuro em nossos projetos anteriores, como o caso do porto de Santos, que pela formação, impede o seu crescimento de forma lógica e racional, ainda que a partir de sua privatização tenha encontrado em seus novos proprietários um desejo voraz de crescimento e expansão, conquistando a duras penas a modernização e agilização do fluxo cada vez maior de cargas, não é a toa que é o principal porto de destaque no Brasil e na América Latina.

O objetivo do projeto brasileiro de modernização é de estar proporcionando aos seus clientes usuários um status de 1º mundo. Estamos trabalhando para que nos tornemos não só uma referência nacional, mas também internacional, equiparáveis aos maiores portos do mundo, que tradicionalmente oferecem tratamento vip a todas as cargas que por eles passam, beneficiando tanto aos armadores como também aos seus usuários importadores e/ou exportadores. 

Fonte: Carolina Lara Assessora de Imprensa
Autor: Marco Damásio
Revisão e edição: Emily Canto Nunes

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