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04/07/2009

CaixaRS
Instituição gaúcha já se prepara para ingressar nos novos segmentos liberados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN)

Maior agência de fomento do Brasil, com ativos totais de R$ 1,3 bilhão, sendo R$ 1,1 bilhão nas carteiras de crédito, a CaixaRS, do Rio Grande do Sul, já se prepara para ingressar nos novos segmentos liberados pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a começar pela implantação de uma linha de arrendamento mercantil e, depois, com operações de câmbio. Os pedidos de autorização ao Banco Central devem ser encaminhados nos próximos meses, disse ontem o diretor de operações da instituição, Rogério de Wallau.

O executivo coordenou a elaboração da proposta técnica da Associação Brasileira de Bancos de Desenvolvimento (ABDE) que resultou na resolução aprovada pelo CMN. "Ainda estamos comemorando a notícia", afirmou. Segundo ele, a CaixaRS ainda não calculou o potencial de incremento das carteiras a partir da nova medida, mas a meta de crescimento anual de 10% reais deverá ser revista para cima. "É um novo dado para fazer parte do nosso planejamento estratégico".

A instituição pretende operar com linhas para pequenos negócios de pessoas físicas, como profissionais liberais, ampliando o alcance dos convênios que mantém com Câmaras de Dirigentes Lojistas (CDL) e Associações Comerciais e Industriais (ACI) do Estado, voltados para pessoas jurídicas. Também vai propor um programa de cooperação com o catarinense Badesc para estimular empreendimentos na divisa entre os dois Estados, como pequenas centrais hidrelétricas, além de definir formas de entrar com participação acionária em empresas emergentes.

"Deveremos entrar com capital de risco, minoritário e temporário", disse o executivo. A estratégia será definida pela Secretaria do Desenvolvimento e Assuntos Internacionais do governo gaúcho, à qual a CaixaRS está vinculada. Para o diretor, a agência tem experiência no segmento porque já opera o Criatec, um fundo de capital semente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) voltado a empresas emergentes inovadoras com faturamento anual de até R$ 6 milhões.

No total, as linhas do BNDES correspondem a 90% das liberações de crédito da CaixaRS, que trabalha ainda com recursos próprios e da Caixa Econômica Federal, no caso de projetos de saneamento dos municípios. Para 2009 a previsão da instituição é liberar R$ 350 milhões em novos financiamentos, ante R$ 230 milhões em 2008, como consequência da cifra recorde de R$ 670 milhões em operações aprovadas no ano passado.

A indústria é a maior tomadora de empréstimos da agência, com participação de 60% sobre a carteira, seguida do agronegócio, com 20%, e do setor público municipal, com 15%. O restante divide-se entre comércio, serviço e infraestrutura. O valor médio dos financiamentos oscila entre R$ 4 milhões e R$ 5 milhões, mas alguns chegam a cerca de R$ 45 milhões. Criada por lei estadual em 1997, a CaixaRS opera desde 2002 como sucessora da extinta Caixa Econômica Estadual e tem patrimônio líquido de R$ 400 milhões.

"Nosso papel é induzir o desenvolvimento do Estado ajudando a modernizar setores tradicionais e atraindo investimentos em novos segmentos", disse Wallau. Segundo ele, três das quatro usinas de biodiesel do Estado, responsáveis por 24% da produção brasileira, foram financiadas pela CaixaRS. A agência também atuou com força na implantação de projetos nos setores florestal e madeireiro e dos parques tecnológicos da Pontifícia Universidade Católica (PUCRS), em Porto Alegre, e da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), em São Leopoldo. 

Fonte: Valor Econômico - SP
Autor: Sérgio Bueno, de Porto Alegre
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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