Segundo informaçõs do gerente regional da Liquigás no RS, Eng. Cláudio Rossiter, estão sendo aguardados em Porto Alegre o presidente da Liquigás, Antonio Rubens Silva Silvino e autoridades públicas do Estado. Também participarão do evento os diretores da Liquigás, Paolo Ditta, diretor de GLP Envasado e Robson Tuma, diretor de Planejamento Corporativo, além de outros executivos da Liquigás, da Petrobras e da BR, representantes do PROCON, o comandante do Corpo de Bombeiros, entre outras autoridades.

 

O P-8 é uma importante inovação que beneficiará os consumidores de diversos segmentos de renda do Estado do RS. “O investimento da Liquigás no lançamento deste recipiente tem como objetivo atender consumidores de diversos segmentos de renda, principalmente famílias de menor poder aquisitivo, além de ser uma opção aos consumidores que requerem um recipiente menor, como pessoas solteiras e famílias pequenas”, afirmou o presidente Antonio Rubens Silva Silvino.

 

O presidente da BR acrescentou que o projeto do P-8 está alinhado a outras idéias e iniciativas que irão beneficiar a população de baixa renda e que já foram temas apresentados ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. “O gás de cozinha é fundamental para o dia a dia dessas famílias e nosso objetivo é torná-lo cada vez mais acessível”, destacou Dutra, que antecipa que a BR e a Liquigás já trabalham na viabilização do botijão de 5 kg (P-5).

 

Para o diretor do CONSUMIDOR-RS, Alexandre Appel, a iniciativa da BR e da Liquigás com o lançamento do P8 é importante para o consumidor, não só o de baixa renda como os consumidores single, aqueles que moram sozinhos ou pessoas idosas que apresentam um perfil de consumo mais reduzido de GLP e que não tinha outra opção a não ser o botijão de 13 kg.

 

Por outro lado Appel manifesta expectativa que o P8 possa substituir o antigo P2 na preferência do consumidor gaúcho, o chamado “liquinho” praticamente só adquiridos no Estado e que possuem histórico de acidentes.

 

Ainda na opinião de Appel, o lançamento da Liquigás deve acirrar a concorrência entre as distribuidoras, o que poderá resultar em preços menores do produto ao consumidor final.

 

“O lançamento afirma a Liquigás como uma empresa pública, preocupada com o social e o mercado de consumo e o lançamento do P8 será uma forma de regulação do mercado do GLP no Estado” afirma Appel.

 

 

O processo que culminou com o lançamento desse novo vasilhame remete ao ano de 2002. Foi nessa época que o governo acabou com o subsídio ao GLP e, com isso, o preço do botijão de 13 quilos, que era cerca de 5% do salário mínimo, passou a ser de 9%, índice que persiste até hoje.

 

A partir dessa época, a Liquigás começou a perceber a criação de projetos de lei que procuravam alternativas para a população de baixa renda poder continuar adquirindo o GLP. Entre as propostas havia algumas, como permitir o enchimento de botijões em postos de gasolina, uma atividade de alto risco.

 

O novo formato é cerca de 31% mais barato que o P13, podendo chegar a R$ 11,00. Com essa redução de custo para o consumidor, a Liquigás poderá passar a atender uma camada maior da população, já que muitos não compram gás com regularidade em virtude do custo, pois representa uma parcela considerável do orçamento familiar.

 

 

Outro ponto positivo nessa iniciativa é que famílias que ainda usam fontes de energia alternativa para o cozimento dos alimentos, como por exemplo, a madeira, poderão migrar para o GLP e proporcionar melhorias à saúde da família e emitir menos gases que provocam o efeito estufa.

 

 

Uma dúvida que surge com a implantação do novo botijão no mercado é quanto à troca de vasilhames. A Liquigás receberá o P13 que o consumidor tiver e fornecer a ele o P8, sem custo adicional. Da mesma forma, se o consumidor tiver um P8 vazio e optar pelo P13, a Liquigás fará essa reposição sem custo. A única diferença no processo de venda da Liquigás será na hora do pagamento pelo produto, quando o consumidor deverá pagar o valor correspondente ao volume de gás adquirido.