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Raios provocaram 5,8 mil interrupções na rede elétrica da RGE em 2016
   
     
 


28/09/2016

Raios provocaram 5,8 mil interrupções na rede elétrica da RGE em 2016
Descargas atmosféricas são a terceira causa de falta de luz nos 255 municípios da área de concessão

Caxias do Sul, 28 de setembro – O início da temporada de chuvas traz um desafio adicional na operação das distribuidoras: o aumento da incidência de raios na rede elétrica. As descargas atmosféricas, como são tecnicamente conhecidos os raios, foram responsáveis por 5.870 interrupções no fornecimento de energia na área de concessão da Rio Grande Energia (RGE) nos oito primeiros meses de 2016. 

O número representa uma média de 24,4 desarmes do sistema por dia, ou seja, um a cada hora. Os raios, ao lado da vegetação e da corrosão de equipamentos, são os principais ofensores da rede elétrica de qualquer distribuidora de energia elétrica do Brasil, o País com a maior concentração de descargas do mundo. 

Dentre os municípios atendidos pela RGE, distribuidora do Grupo CPFL Energia, a cidade com maior número de desarmes do sistema provocados pelos raios é São Francisco de Paula. De acordo com um levantamento do Centro de Operações Integrado (COI) da companhia, foram 226 interrupções momentâneas no abastecimento entre janeiro e agosto deste ano. 

São Francisco Paula, segundo o Grupo de Eletricidade Atmosférica (Elat) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), é a 3291ª cidade do País com maior incidência de raios por quilômetro quadrado e a 475ª do Rio Grande do Sul. 

Já Caxias do Sul, maior cidade da área de concessão da RGE e sede administrativa da companhia, é a segunda colocada em número de desarmes provocado por raios. No total, foram 219 interrupções no fornecimento por conta das descargas atmosféricas. Conforme os dados do Elat, o município concentra uma densidade de 7,21 descargas por Km² por ano. Esse número coloca a cidade na 398ª posição do ranking estadual e 2416ª no ranking nacional de descargas atmosféricas do INPE. 

Depois de Caxias, Vacaria, Bom Jesus e Santo Ângelo aparecem na lista das cidades mais afetadas pelos raios, conforme o levantamento do COI da RGE. Esses municípios tiveram 170, 132 e 98 desarmes, respectivamente. 

De acordo com o gestor do COI da RGE, Rodrigo Bertani, para lidar com os problemas causados pelas tempestades com previsão de incidência elevada de raios, a companhia mobiliza as suas equipes de campo para reestabelecer o serviço o mais rápido possível. “Os raios atingem a nossa rede elétrica com muita frequência. Mesmo com os investimentos em redes isoladas, para-raios e outros equipamentos de segurança, estamos vulneráveis a esse tipo de fenômeno climático. Os danos provocados são significativos e podem causar a queima de transformadores e o rompimento de cabos”, explica. 

De acordo com um levantamento feito pelo Elat, o Rio Grande do Sul é o Estado brasileiro que concentra o maior número de descargas atmosféricas que tocam o solo por quilômetro quadrado no País. Entre as 10 cidades que liberam o ranking nacional, três estão dentro da área de concessão da RGE: São Pedro do Butiá, Augusto Pestana e São Nicolau. 

Porém, o número de desarmes do sistema nestes municípios é relativamente pequeno se comparados aos que estão no topo da lista do COI. Neste ano, São Pedro teve seis ocorrências, Augusto Pestana, duas, e São Nicolau, 30 desarmes. 

O órgão do Inpe estima que 70% dos desligamentos de redes de transmissão e 40% das interrupções nas redes de distribuição de energia de todo o País são provocadas por raios. 

Ranking das 10 cidades atendidas pela RGE com mais desarmes do sistema pela incidência de raios 

Colocação

Município

2016*

2015

2014

São Francisco de Paula

226

599

781

Caxias do Sul

219

568

675

Vacaria

170

480

568

Bom Jesus

132

271

319

Santo Ângelo

98

344

426

Lagoa Vermelha

93

246

277

Gravataí

84

289

84

Júlio de Castilhos

82

411

493

Palmeira das Missões

70

247

198

10º

Erechim

52

220

207

*Até 31 de agosto 

Principais causas de interrupção no fornecimento de energia em 2016 

- Vegetação: 8,9 mil

- Corrosão: 6,1 mil

- Descarga atmosférica: 5,8 mil

- Vento: 4,9 mil

- Animais: 3,4 mil 

O que são raios

Raio é uma descarga elétrica de grande intensidade que ocorre na atmosfera. A intensidade típica de um raio é de 30 mil amperes, cerca de mil vezes a intensidade de um chuveiro elétrico.

A descarga atmosférica se forma dentro das nuvens de tempestade, ou nuvem Comulonimbus, a partir das cargas elétricas geradas pelo choque de partículas de gelo dentro destas nuvens. Quando estas descargas atingem certa quantidade surge uma faísca que dá início ao raio. 

À medida que essa faísca se aproxima do solo, inicia-se uma descarga do solo para a nuvem, principalmente em objetos salientes e pontiagudos, ou ainda em pontos com maior condutividade elétrica. Quando as duas se unem acontece o raio. 

Descargas atmosféricas podem ocorrer ainda no interior de uma nuvem, entre duas nuvens ou de uma nuvem para o ar. Em geral, quando os raios acontecem provocam um clarão e, logo em seguida, um barulho denominado trovão, devido ao deslocamento de ar. 

Curiosidades

- Os relâmpagos são descargas elétricas formadas nas nuvens de tempestades. Os raios são as descargas que se conectam ao solo.

- Existem dois tipos de raios: os negativos e os positivos. Os negativos conduzem cargas negativas para o solo, enquanto que os positivos conduzem as cargas positivas.

- Cerca de 50% dos raios negativos tocam o solo em mais de um ponto.

- Um raio tem duração de até dois segundos. 

- Para saber a distância, em quilômetros, que você está do ponto onde caiu um raio basta contar o tempo entre o momento que você o avista e escuta o trovão e dividir por três.

- Um trovão pode ser ouvido se um raio cair em uma distância de até 20 quilômetros de onde você estiver. 

Ranking das 10 cidades com maior incidência de raio no Estado

Colocação

Município

Densidade de descargas Km²/Ano

Forquetinha

16,13

São Pedro do Butiá

16,07

Garruchos

16,03

Santo Antônio das Missões

16,01

Bossoroca

15,75

Augusto Pestana

15,41

Coronel Barros

15,15

Ijuí

15,04

São Borja

14,97

10º

São Nicolau

14,8

Fonte: Elat

Para ter segurança durante a incidência de raios, a RGE dá algumas dicas: 

•        Nunca use aparelhos elétricos e eletrodomésticos durante as tempestades elétricas ou em locais com água ou umidade, nem com as mãos ou os pés molhados. Cobri-los não gera qualquer efeito de proteção; 

•        Não mude a chave (verão/inverno - fria/morna/quente) do seu chuveiro se ele estiver ligado e, principalmente, nos dias em que estiverem ocorrendo descargas atmosféricas. Se tomar choque ao ligar torneiras e chuveiros elétricos, isso indica que existe um problema de aterramento (fio de terra) na instalação; 

•        Não mexa no interior dos televisores e opte por mantê-los desligados durante as tempestades. Equipamentos eletrônicos sensíveis, como microcomputadores, precisam de proteção especial contra descargas elétricas; 

•        Evite falar ao telefone, pois uma descarga atmosférica também pode entrar pela rede de dados; 

•        Fique longe de objetos isolados, como árvores e postes de luz. Procure uma casa de alvenaria e fique longe de janelas e portas metálicas, especialmente durante a incidência das descargas atmosféricas; 

•        Os veículos também se constituem em um dos melhores abrigos contra os raios, não pelos pneus, mas pela proteção proporcionada por um fenômeno conhecido como Gaiola de Faraday que, em resumo, significa que dentro de uma gaiola a eletricidade não penetra; 

•        Se você estiver caminhando com uma mochila com uma armação de metal, retire-a assim que detectar um raio. Certifique-se de deixá-la pelo menos 100 metros de onde quer que você esteja se abrigando; 

•        Se não há abrigo por perto, o melhor é agachar, colocar a cabeça entre as pernas e abraçar os joelhos. Fique com os pés, juntos, em contato com o chão; 

•        Se você for pego em uma tempestade de raios com um grupo de pessoas, mantenha uma distância de, pelo menos, 50 a 100 metros entre cada pessoa; 

•        Mova-se para uma elevação mais baixa, pois raios são muito mais propensos a atingir objetos em altitudes mais elevadas. Faça o máximo para ficar no nível mais baixo possível e evite grandes espaços abertos, onde você é mais alto do que qualquer outra coisa ao seu redor, como um campo de golfe ou campo de futebol; 

•        Não realize trabalhos externos, especialmente em locais elevados ou no alto de prédios (como instalar ou acertar antenas, calhas etc.), durante um temporal; 

•        Em zonas rurais, as cercas longas devem ser seccionadas e aterradas (de 100 em 100 metros, por exemplo) para se evitar criar um caminho contínuo para os raios, que pode levar destruição ao longo dessa cerca; 

•        Se durante um temporal ocorrer de algum cabo do sistema elétrico se romper (por queda de galhos de árvores ou raios, por exemplo), não toque nem chegue perto do local. Se o mesmo vier cair sobre um carro, a pessoa não deve tentar sair de dentro e ninguém deve se aproximar do veículo, pra tentar prestar socorro. Isole a área e acione imediatamente a RGE pelo telefone 0800.970.0900 ou pelo site: www.rge-rs-.com.br

Sobre a RGE 

A Rio Grande Energia (RGE) é a distribuidora de energia elétrica da região norte-nordeste do Estado do Rio Grande do Sul. Originada do modelo de concessão pública para distribuição de energia elétrica em 21 de outubro de 1997, a empresa atende 255 municípios gaúchos, o que representa 54% do total de municípios do Estado. 

A área de cobertura da RGE divide-se em duas grandes regionais: a Centro, com sede em Passo Fundo, e a Leste, com sede em Caxias do Sul. São 90.718 km² - 34% do território do Estado. Agrupadas, essas regiões apresentam um dos melhores índices sociais e econômicos do Brasil e também são as responsáveis pelo maior polo agrícola, pecuário, industrial e turístico do estado. 

A RGE se orienta pela Gestão de Qualidade Total para atingir, cada vez mais, altos níveis de eficiência para seus consumidores sendo parceira dos municípios gaúchos no desenvolvimento econômico do RS dentro de sua área de concessão. Desde 2006 a RGE passou a fazer parte integralmente do grupo CPFL Energia, o maior grupo privado do setor elétrico brasileiro. 

Sobre a CPFL Energia 

A CPFL Energia, há 103 anos no setor elétrico, atua nos segmentos de distribuição, geração, comercialização, serviços e telecomunicações. É líder no mercado de distribuição, com 13% de participação, totalizando mais de 7,8 milhões de clientes em 561 cidades em São Paulo, Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Paraná. 

Na comercialização, é um dos líderes no mercado livre, com uma participação de mercado de 14,1% na venda para consumidores finais entre as comercializadoras. É um dos líderes na comercialização de energia incentivada para clientes livres. 

Na geração, é o segundo maior agente privado do país, com um portfólio baseado em fontes limpas e renováveis. A CPFL Geração conta com 2.248 MW de potência instalada, considerando sua participação equivalente em cada um dos ativos de geração. Em 2011 criou a CPFL Renováveis, com ativos como PCHs, parques eólicos, termelétricas a biomassa e a usina solar Tanquinho, pioneira no Estado de São Paulo, e uma das maiores do Brasil. Adicionando a participação equivalente na CPFL Renováveis, a capacidade instalada total do Grupo CPFL atingiu 3.144 MW no final do primeiro trimestre de 2016. O Grupo também ocupa posição de destaque em arte e cultura, entre os maiores investidores brasileiros. 

A CPFL Energia tem ações listadas no Novo Mercado da BM&FBovespa e ADR Nível III na NYSE, além participar do Índice Dow Jones Sustainability Index Emerging Markets e do Morgan Stanley Capital International Global Sustainability Index (MSCI). Pelo 11º. ano consecutivo, as ações da companhia integram a carteira do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da BM&FBovespa.

Fonte: Analista de Comunicação. Diretoria de Comunicação Empresarial
Autor: Guilherme A.Z. Pulita
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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