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Carnaval exige cuidado redobrado com Doenças Sexualmente Transmissíveis
   
     
 


21/02/2017

Carnaval exige cuidado redobrado com Doenças Sexualmente Transmissíveis
No Brasil, segundo as estimativas da OMS, ocorrem mais de 5 milhões de novos casos de infecções de transmissão sexual como sífilis, gonorreia, clamídia, herpes genital e HPV a cada ano

De acordo com o Departamento de Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST), Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, as DST são um dos problemas de saúde pública mais comuns em todo o mundo. Em ambos os sexos, elas tornam o organismo mais vulnerável a outras doenças, inclusive a Aids. No Brasil, segundo as estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS), ocorrem mais de 5 milhões de novos casos de infecções de transmissão sexual como sífilis, gonorreia, clamídia, herpes genital e HPV a cada ano. Durante o carnaval, em meio aos blocos, diversão, fantasias, bebidas alcoólicas e música, há quem acabe se descuidando da proteção durante a relação sexual, o que pode favorecer a aquisição de certos tipos de agentes infecciosos. A infectologista do Weinmann Laboratório, Marcelle Duarte Alves tira algumas dúvidas sobre as DST mais comuns. Confira:

É possível contrair uma DST pelo beijo?

Há inúmeros relatos de infecção pelo Treponema pallidum (sífilis) e pelo herpes simples pelo beijo.

Há risco de transmissão com a prática de sexo oral?

Sim, há. Novamente, há relatos de transmissão de sífilis pelo sexo oral, além de herpes simples e do HPV.

É possível pegar aids ou doenças venéreas ao sentar em sanitários públicos, dividindo o mesmo copo, abraçando ou beijando?

Embora esse seja um dos maiores mitos da história das doenças sexualmente transmissíveis (DST), não se transmite sífilis, gonorreia, clamídia ou ainda herpes simples dessa forma; entretanto, no caso do HPV existe a possibilidade de transmitir o vírus pelo contato sexual de forma mais genérica, ainda que o ato sexual não seja completo. "Brincadeiras sexuais" que não envolvam o coito propriamente dito podem permitir a infecção pelo HPV (e não pelos outros agentes) ainda que de forma menos eficiente.

O que é o HPV?

Da família Papillomaviridae, a espécie papilomavírus humano abrange mais de 200 subtipos. Boa parte produz apenas verrugas, e cerca de 20 a 30 tipos alojam-se na área genital. Dois deles, o HPV-16 e o HPV-18, estão fortemente relacionados ao câncer de colo uterino. A forma mais comum de transmissão é a sexual ou pelo contato íntimo (genital-genital, por exemplo), o que explica a possibilidade de contrair a doença mesmo em relações sexuais com preservativo. A infecção causa coceira e irritação, na fase inicial, e produz verrugas genitais, que podem trazer desconforto e sangrar. A infecção persistente determina alterações nas células da região, que podem evoluir para lesões que predispõem ao câncer. Existe tratamento para todos os tipos de lesão, que, entretanto, não elimina a presença do vírus. Por outro lado, nem sempre a infecção traz sintomas, por isso é importante manter o acompanhamento ginecológico e urológico periódico.

Sexo anal amplia o risco de contrair DST?

Sim, devido ao trauma. Como nessas situações a lubrificação é muito menor, o risco de transmissão aumenta.

Herpes só passa quando um dos parceiros está com feridas?

Não. O vírus herpes simples pode ser eliminado na fase entre as crises com feridas (período intercrítico). Por essa razão, o cuidado tem de ser contínuo, ainda que o paciente-fonte não tenha lesões naquele momento.

Uso de preservativo diminui em 100% o risco de contaminação dessas doenças?

Não, mas reduz substancialmente. E o uso deve ser fortemente estimulado, pois para a prevenção de transmissão do vírus HIV, por exemplo, a camisinha é a solução mais efetiva.

Saiba mais sobre a vacina contra o HPV

A vacina quadrivalente contra o HPV, comercializada no Brasil sob licenciamento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é indicada para a população feminina entre 9 e14 anos. Recentemente, foi incluída também a vacinação da população masculina de 12 a 13 anos. Em ambos os gêneros, preferencialmente antes do início da vida sexual, porém pode ser feita a qualquer momento nessa faixa etária. O esquema recomendado é composto por duas doses. A segunda dose deve ser administrada seis meses após a primeira. Como eventos adversos, podem ser relatados febre e dor, eritema ou edema no local da aplicação, segundo a infectologista.

Sobre o Weinmann Laboratório

O Weinmann Laboratório construiu toda a sua trajetória a partir dos pilares de pioneirismo, precisão nos resultados e inovação em procedimentos, sempre investindo nos mais modernos equipamentos para oferecer aos seus clientes o que há de melhor em Medicina Diagnóstica. Como resultado, a marca é hoje uma referência do setor no Rio Grande do Sul, e seus mais de 80 anos no mercado são sinônimo de tradição, qualidade e confiança em exames laboratoriais. Além disso, o Weinmann é reconhecido nacionalmente por conta das iniciativas sociais e do modelo de gestão de qualidade, processos e tecnologia. Para usufruir dos serviços e facilidades de atendimento do laboratório, os clientes contam com 23 unidades distribuídas em Porto Alegre, Grande Porto Alegre e Região da Serra Gaúcha. 

Fonte: Prática
Autor: Dionei Valler
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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