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A inovação tecnológica presente no dia a dia das pessoas
   
     
 


23/05/2018

A inovação tecnológica presente no dia a dia das pessoas
A atualidade e o futuro da transformação digital já podem ser conferidas na Capital, em um dos eventos de tecnologia que se tornou referência no País, o Fórum Internacional de TI Banrisul

 Na 11ª edição, que tem como tema central A Era da Inovação Disruptiva, o Teatro do Bourbon Country estava completamente lotado na solenidade de abertura, que ocorreu na manhã de hoje (23).

Em seu pronunciamento, o presidente do Banrisul, Luiz Gonzaga Mota, ressaltou o compromisso do Banco em evoluir sempre com o seu público, levando o que há de mais avançado para o cliente e mantendo sempre a segurança operacional em primeiríssimo lugar. “Em março de 2018, quase metade das nossas operações foram efetuadas nos canais digitais”, destacou.

A seguir, o secretário estadual da Fazenda, Luiz Antônio Bins, parabenizou a diretoria do Banrisul pela iniciativa na realização do evento, enfatizando a alta qualificação dos palestrantes convidados e pela oportunidade de reflexão sobre as mudanças que acontecem no mundo hoje.

O governador do Estado, José Ivo Sartori, felicitou o Banco pelos 90 anos de atividade em constante inovação. Em sua fala, Sartori citou uma frase de Bill Gates, “As pessoas têm medo da mudança. Tinham medo quando a eletricidade foi inventada”; para fazer um comparativo com alguns medos que podem surgir quando as pessoas estão diante de mudanças.

O governador salientou, ainda, a importância da tecnologia para a desburocratização dos serviços do poder público em geral, citando alguns exemplos que o Governo do Estado já vem usando, em especial, o Portal da Transparência.

Também participaram da cerimônia de abertura, o vice-presidente do Banrisul, Irany Sant’Anna Junior; o diretor de TI do Banrisul, Jorge Krug; e o secretário estadual do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Evandro Fontana.

A ERA DA DISRUPÇÃO TRANSFORMANDO EMPRESAS

No primeiro painel do encontro, A Era da Disrupção Transformando Empresas, o moderador Ricardo Hingel, diretor do Banrisul, frisou que “parte do futuro já começou, pois as bases tecnológicas e o avanço que está em andamento colocam um novo mundo à nossa frente. Não estaremos aqui em 100 anos, mas já estamos enxergando o início do futuro. O mundo digital avança silenciosamente”.

Ele disse que “a maior parte das coisas que utilizamos em nosso dia a dia são sustentadas pelo mundo digital. A diferenciação do sucesso da pequena empresa à multinacional, depende de como será a sua inserção no mundo digital, e é disso que depende a permanência das empresas nos próximos anos”.

O painelista Carlos Giusti, sócio da empresa PwC Brasil, afirmou que “quando a gente fala de tecnologia, inovação e transformação, temos que entender que isso passa por comportamento humano. Eu não consigo criar valor para o meu negócio se eu não atender uma necessidade reconhecida de meu usuário ou cliente”.

Giusti enfatizou que “se a gente prestar atenção aos grandes modelos de negócios disruptivos dos últimos anos, veremos que a tecnologia utilizada está presente de forma madura há uma década. O que é disruptivo é o modelo de negócio, é entender demandas, abandonar o que se tem hoje e construir novos modelos a partir de uma tela em branco”.

Para o painelista Frank Meylan, sócio da empresa KPMG Brasil, a disrupção digital mudou radicalmente o ambiente de negócios e as funções de atendimento estão sendo digitalizadas. “A digitalização é pegar o processo que se tem hoje e embutir tecnologia, e a transformação digital é mudar o modelo de negócios. Isso exige uma forma de pensamento mais radical e um entendimento de como será a indústria no futuro”, ressaltou.

Segundo o painelista Jefferson Denti, diretor de Analytics & Digital Transformation da empresa Deloitte, “digital não é um conceito, é uma era. Mais do que receber passivamente, estamos vivenciando e precisamos liderar essa revolução. É preciso ter governança das informações que produzimos e coletamos para utilizar de forma correta e ética”.

Ele declarou que é necessário embarcar em uma jornada de mudança cultural para se tornar digital. “Isso é uma dificuldade para empresas que não nasceram nesse meio e precisam se aculturar, ao contrário de empresas que já nasceram digitais”.

UMA VIAGEM PELO MUNDO DA INTERNET DAS COISAS

O palestrante Laércio Albuquerque, presidente da empresa Cisco Brasil, que participou do segundo painel Uma Viagem pelo Mundo da Internet das Coisas, demonstrou onde nós estamos inseridos neste assunto, trazendo para a realidade do Brasil.

“Conectar coisa com coisa diretamente é uma guinada total em termos de inovação tecnológica. E isso vai afetar literalmente todas as áreas que se possa imaginar, desde a área da saúde, até o agronegócio, por exemplo”, definiu Albuquerque. Sobre o agronegócio, aliás, ele destacou que é um dos setores com maior automação e informatização, atualmente.

Para ele, é fato que os modelos de negócios irão mudar. Antes, mudava a maneira de fazer o negócio. A Internet of Things (IOF – sigla em inglês para internet das coisas), reinventará completamente a experiência do consumidor.

A IOF nada mais é do que “sensorizar” uma cadeia de produção, dando todo o tipo de informação sobre as diversas etapas do processo, até a sua conclusão. Essas novas informações, exatas e detalhadas, chegarão às mãos do gestor, podem e mudarão todo esse processo e a linha de produção.

Lembrando um tema importante, as Smart Cities (Cidades Conectadas), o presidente da Cisco Brasil dá exemplos de como esta tecnologia não é um luxo, mas sim um investimento em qualidade de vida. “Bueiros e lixeiras que sinalizam quando devem ser esvaziados ou limpos; idosos que utilizam um colar que sinaliza e chama o atendimento de emergência em casos de mal súbito; são apenas algumas das infinitas utilidades que se pode ter em uma cidade”, concluiu.

Até 2020, teremos 50 bilhões de devices (dispositivos) conectados, e o dado será processado diretamente na “ponta final”, não mais será enviado para uma “nuvem”, que então retorna uma resposta. A resposta tem que ser, e será imediata.

Para encerrar, Albuquerque quis deixar três mensagens: não ter medo da transformação, abraçando o desafio; sempre ter orgulho do Brasil e, tudo é sobre as pessoas, a tecnologia é apenas um meio. “Em um país como o nosso, é difícil levar todos à educação, mas a tecnologia pode levar a educação a todos”, finalizou.

TECNOLOGIAS DISRUPTIVAS ROMPENDO FRONTEIRAS

No painel Tecnologias Disruptivas Rompendo Fronteiras, o público teve a oportunidade de entender como diferentes segmentos de mercado têm aproveitado a onda de inovação para oferecer soluções dinâmicas e adaptáveis que se adequam a todos os tipos de mercados. Os painelistas Fabiele Nunes, fundadora, mentora e consultora da empresa Mundi; Júlio Matos, especialista em marketing e game designer da Botequim dos Jogos; Cassio Bobsin, CEO e fundador da empresa Zenvia; e Andiara Petterle, vice-presidente de Produto e Operações do Grupo RBS; debateram como os processos e os negócios de TI têm sido afetados com o uso de inteligência artificial, chatbots, gameficação, entre outros, moldando o futuro dos negócios. 

STARTUPS E INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

No painel Novos Cenários e as Oportunidades para as Startups, foi abordado sobre as novas empresas, com os grandes desafios de iniciar um negócio nesse competitivo mercado de tecnologia. Desafios esses que estão sendo superados com a ajuda de um tipo especial de empresa muito característica dessa era de inovação disruptiva em que vivemos, as aceleradoras de crescimento e os ecossistemas de startups. Os palestrantes André Ghignatti, diretor executivo da empresa Wow Aceleradora de Startups; Cristiano Kruel, head de Inovação da empresa StartSe; e Jonas Gomes, consultor de fintechs; explicaram como as novas ideias têm sido transformadas em negócios com a ajuda das aceleradoras e ecossistema de startups.

O painel Dados, Inteligência Artificial e Transformação Digital contou com a presença da presidente da Microsoft Brasil, Paula Bellizia, que apresentou diferentes cases de inteligência artificial e discutiu o seu papel na transformação digital. A Microsoft, como uma das líderes mundiais do mercado de TI, há anos tem lançado produtos disruptivos que estão na frente da revolução de hábitos causada por essa era de inovações.

O mundo produz e irá produzir cada vez mais dados, e o uso eficiente dos dados é fundamental para que a inteligência artificial proporcione maior impacto e um diferencial competitivo e de inovação para qualquer indústria. A inteligência artificial é uma ferramenta disruptiva que já está disponível para qualquer empresa.

O Fórum Internacional de TI Banrisul continua nesta quinta-feira (24), com a apresentação de mais cinco painéis.            

Fonte: Assessoria de Imprensa do Banrisul
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte
Autor da foto: Divulgação


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