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Código de barras leva Brasil Criart da produção artesanal para a presença em grandes lojas
   
     
 


17/01/2019

Código de barras leva Brasil Criart da produção artesanal para a presença em grandes lojas
Microempresa começou a produção em tábua de passar roupa e agora tem 22 mil códigos cadastrados que garantiram a expansão

17 de Janeiro de 2019 – A tábua de passar roupas, que ficava na cozinha da casa, deu origem à produção de artesanato da Brasil Criart, em 2005. Ali, ganharam formas os noivos de biscuit, carro-chefe das criações, junto com outros artigos de decoração para festas de casamento, nascimento e formatura. A venda da linha de produtos, que inclui também utilidades e diversos tipos de presentes, era feita basicamente para o consumidor final. Dez anos depois, veio a decisão de investir para expandir os negócios. E o caminho escolhido para alcançar os mercados foi a padronização global via códigos de barras da GS1.

Em 2005, a Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil recebeu a Criat Brasil como associada com o pedido de 12 códigos de barras nos padrões EAN 13. “Hoje, estamos caminhando para 22.000 códigos em função da abertura de grandes oportunidades, com fornecimento para supermercados, redes de lojas, atacadistas e distribuidores”, comemora Rafael Angelo Abud, fundador da Brasil Criart.

A primeira venda em maior volume ocorreu após a associação à GS1 e adoção do código de barras. “Foi quando nosso sonho realmente virou realidade. A partir de então a linha de produtos começou a crescer, com itens de aniversário e velas decorativas”, conta  Ana Ávila, artista e fundadora da Brasil Criart.

O relacionamento com a GS1 não ficou apenas aí. A Brasil Criart é uma associada ativa na participação em cursos, feiras e workshops. “Não foi somente o código de barras que abriu as portas, mas também pelas rodadas de negócios, aos encontros de empreendedores providos lá dentro, que nos possibilitaram muito conhecimento”, diz Abud, ao destacar que a iniciativa permitiu alcançar também o objetivo de gerar mais empregos.

Desde a sua fundação, a Brasil Criart busca investir em projetos que possibilitem a geração de emprego e renda na comunidade em que está inserida, no Jardim Peri, em São Paulo. “Queremos que as pessoas que trabalham conosco saiam das drogas, se motivem e se orientem profissionalmente”, destaca Abud. “Estamos ajudando a essas pessoas, e a empresa faz a diferença na vida delas”, comemora Ana.

Os benefícios obtidos pela empresa – inclusive na comunidade em que atua - e a relevância do processo de inovação em seus resultados levaram a Brasil Criart a receber o 21º Prêmio Automação na categoria MPE - Micro e Pequenas Empresas, em novembro de 2018. O evento é a maior premiação para reconhecer empresas, instituições de ensino e profissionais que apostam em projetos de automação, seguindo os padrões GS1. A distinção reconhece a criatividade e os esforços das empresas e profissionais brasileiros que se destacam no uso de automação e padronização para aprimorar a gestão do seu negócio. 

O que é o EAN?

Os padrões do EAN (European Article Numbering) foram desenvolvidos para serem usados nos PDVs (Pontos de Vendas). Sendo assim, estão presente em quase 100% dos produtos que circulam pelo varejo. Suas estruturas facilitam a identificação pelo equipamento de leitura — e por isso são tão difundidos.

O EAN é um código de barras que, em geral, encapsula 13 numeros que identificam um determinado produto, contemplando as seguintes informações: país de origem, fabricante, identificação do produto e dígito verificador.

O que é a codificação de produtos?

A codificação de produtos, de uma maneira bem ampla, é o ato de atribuir um código único para cada tipo de produto de forma a identificá-lo com maior facilidade. Ela pode ser feita de diversas formas, utilizando diferentes metodologias. Quando uma pequena fábrica tem seu início, a criação de códigos manuais, controlados via planilha pode ser suficiente para o tamanho da demanda. Contudo, à medida que o negócio cresce, é necessário tomar medidas mais profissionais e efetivas para conseguir mais escalabilidade. Nesse cenário, o código de barras se torna essencial.

Quais os benefícios de codificar os produtos?

A codificação de produtos não é necessariamente obrigatória para a distribuição dos produtos em estabelecimentos menores e mais informais, como feiras locais, por exemplo. Contudo, a falta do código de barras limita (e muito!) as possibilidades de expansão das vendas para o mercado formal, online e exportação.

Cumprimento de exigências do mercado

O código de barras é um item obrigatório para grande parte das transações comerciais. A maioria delas não chega a ser exigências legais, mas, sim, das empresas que compõem a cadeia de produção. Isso porque ele proporciona diversas facilidades, como a rastreabilidade e segurança contra fraude. Assim, ele aumenta o nível de confiança da empresa e abre as portas para novas parcerias e canais de distribuição.

Maior controle da produção

O código de barras ajuda a administrar melhor a fabricação, visto que ele carrega consigo diversas informações sobre todo o processo de produção. Além disso, ele é de fácil leitura o que facilita a implementação de sistemas de automação. Dessa forma, a empresa é capaz de crescer sem perder o controle do processo.

Melhoria da gestão de estoque

A gestão de estoque é uma das partes mais importantes em negócio produtivo, afinal, ela impacta diretamente nos resultados operacionais e financeiros da empresa. O uso de código de barras permite que os lotes sejam identificados e acompanhados desde a produção até a entrega ao consumidor final. Assim, evita-se o problema com a falta, excesso e até mesmo o vencimento dos produtos por falta de organização do estoque.

Como funciona o processo de codificação?

O processo de codificação de produtos é relativamente simples e deve seguir as etapas que mostraremos a seguir.

Cadastro junto à GS1: O primeiro passo é realizar o cadastro da empresa junto à GS1, que é a empresa responsável pela criação dos códigos de barras no Brasil. O processo tem início com o preenchimento de um formulário online onde informações preliminares de identificação são necessários. Em seguida, serão solicitadas algumas documentações, para validação da solicitação e prosseguimento do processo.

Definição do padrão de codificação mais adequado: Depois de devidamente cadastrada, a empresa deve definir quais serão os tipos de códigos de barras que serão utilizados. O mais comum é o EAN, mas, dependendo do produto e da aplicação, outros podem ser mais adequados.

Cadastro dos produtos e emissão dos códigos de barras: Códigos definidos, é hora de cadastrar os produtos para que as combinações sejam geradas. Essa etapa é feita no site do CNP — Cadastro Nacional de Produtos — e nele são incluídos dados como:

características essenciais dos produtos;

dados caracterizantes adicionais como tamanho, cor, sabor, modelo;

dados de identificação opcionais como lote, estado, origem.

É importante ressaltar que para cada tipo de produto é necessário gerar um código diferente. Sendo assim, voltando ao exemplo das geleias, cada sabor e tamanho de embalagem corresponde a um produto diferente.

Utilização dos códigos de barras

Depois de criados, basta utilizá-los. Ele deve ser aplicado, preferencialmente no rótulo do produto, mas também pode estar em qualquer local da embalagem. O ponto de atenção aqui é garantir que ele fique em um local de fácil leitura nos PDVs e que seja impresso em tamanho que garanta sua legibilidade.

Sobre a Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil

A Associação Brasileira de Automação-GS1 Brasil, é uma organização multissetorial sem fins lucrativos que representa nacionalmente a GS1 Global. Em todo o mundo, a GS1 é responsável pelo padrão global de identificação de produtos e serviços (Código de Barras e EPC/RFID) e comunicação (EDI e GDSN) na cadeia de suprimentos. Além de estabelecer padrões de identificação de produtos e comunicação, a associação oferece serviços e soluções para as áreas de varejo, saúde, transporte e logística. A organização brasileira tem 58 mil associados. Mais informações em www.gs1br.org.

Fonte: DFreire Comunicação e Negócios
Autor: Cristine Pires
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte
Autor da foto: Divulgação GS1


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