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Mais de 50 mulheres participaram das oficinas de elétrica residencial oferecidas pelo SINDSEGRS
   
     
 


29/07/2019

Mais de 50 mulheres participaram das oficinas de elétrica residencial oferecidas pelo SINDSEGRS
Foram realizadas cinco turmas em parceria com a Diosa ao longo do ano

Ao longo dos primeiros sete meses do ano, o Sindicato das Seguradoras do RS (SINDSEGRS) realizou cinco edições da Oficina de Elétrica Residencial Básica para Mulheres em parceria com a Diosa. Ao todo, foram 59 mulheres que aprenderam os principais cuidados que se deve ter ao mexer com eletricidade e a fazer suas próprias extensões ou luminárias. As vagas eram preenchidas em poucas horas e mais de 100 mulheres se cadastraram na lista de espera por edição.  

As turmas, que aconteceram nas manhãs de sábado, eram compostas pelas mais variadas faixas etárias movidas por um desejo em comum: entender um pouco mais para não ser enrolada ou depender de outros. “Às vezes a gente tem pequenas coisas para fazer em casa, mas fica adiando para chamar um profissional, porque ou não tem nenhum de confiança, ou ele vai ficar 10 minutos e cobrar uma fortuna pela visita. Agora vi que tem várias coisas que eu mesma posso fazer”, falou a empresária, Emanuella Krieger. 

A estudante Nina Milanez, 18 anos, participou de uma das edições anteriores e afirma que além do conhecimento adquirido, acredita que escolheu a profissão que pretende seguir. “Achei muito legal ver na prática o que a gente aprende em sala de aula. Já estava pensando em fazer Engenharia Elétrica no vestibular e agora tenho praticamente certeza que farei este curso”, declarou. 

Para a professora de Yoga, Vanessa Beier, o curso é bastante prático. “Com certeza usarei em casa as coisas que aprendi aqui hoje”, afirmou. A parte prática era um diferencial do curso e sempre o ponto alto. Ao final de cada turma, as luminárias e extensões eram testadas, o que resultava em gritos de alegria. “Tivemos uma aula super animada da professora Aline que, numa linguagem super descontraída, conseguiu esclarecer várias dúvidas de algumas coisa que eu já fazia, mas não me sentia segura para fazer. Saí bem entusiasmada da aula e cheguei em casa e fui trocar o fio do meu abajur, que estava literalmente por um fio para dar curto circuito”, declarou a acupunturista Vee Wong. 

Os incêndios em virtude de danos elétricos são responsáveis pela maior parte dos sinistros residenciais. Em quase 100% dos casos, o incêndio aconteceu por aquecimento gerado por sobrecarga ou curto-circuito. Ao mesmo tempo, apenas 12% das residências gaúchas possuem seguro. Dentre as ocorrências elétricas, a grande maioria se deve a uso irregular de T e secador de cabelo, itens muito utilizados pelas mulheres. “Nosso objetivo era  conscientizar não apenas sobre a importância do seguro residencial, mas também da prevenção, que é a base fundamental de nosso negócio. Se a pessoa não pode investir em cobertura neste momento, é importante ela saber como o sistema elétrico funciona para evitar sinistros”, esclarece o presidente da entidade, Guacir Bueno. 

Cuidados com a rede elétrica 

Formada em jornalismo, Aline Trindade descobriu no curso técnico em elétrica sua paixão. Atualmente, a eletricista trabalha dando aulas na Diosa e prestando serviço na casa de clientes. “Vejo cada coisa por aí que é impressionante. A gente tem que ter em mente que a eletricidade mata, então é muito importante tomar todo cuidado possível e fazer as instalações de maneira correta, respeitando a capacidade dos fios e da rede”, alerta. As próprias alunas trouxeram relatos de situações que já vivenciaram na sua rotina e suas dúvidas. “Muitas vezes a gente ignora os sinais como uma tomada derretendo ou soltando faísca, o disjuntor caindo. Nestas circunstâncias é fundamental chamar um profissional para avaliar o que está acontecendo”, afirma. 

Aline destaca que aparelhos que produzem calor como forno elétrico, cafeteira, secador de cabelo, chuveiro elétrico, aquecedor e microondas não devem ser usados concomitantemente, pois utilizam muita energia, podendo gerar sobrecarga na rede. Outro erro muito comum é deixar o carregador de celular constantemente na tomada. “O melhor é tirá-lo sempre que não estiver em uso, assim se reduz o risco de um curto circuito”, explica. 

Atualmente, a Diosa possui 30 prestadoras de serviço cadastradas nas áreas de pintura, elétrica, hidráulica, marcenaria e construção/reforma. O serviço mais solicitado é o de reparos hidráulicos. Além de oferecer profissionais para atividades em que há predomínio de profissionais masculinos, a empresa oferece desde 2017 diversos cursos. Além do de elétrica residencial, há o de manutenção residencial básica e avançada, mecânica e os chamados mão na massa, em que as alunas aprendem fazendo, como é o caso do curso de marcenaria, onde as participantes montam uma estante. Ao todo, mais de 400 mulheres já fizeram algum dos cursos oferecidos pela empresa.

Fonte: Conex Comunicação
Autor: Juliana Winge
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte
Autor da foto: Juliana Winge


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