Em julho, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) atingiu 111,7 pontos, o que representou uma queda de 2,7% na margem, ao passo que quando comparado ao mesmo período do ano passado houve aumento de 18,0% . Na média em 12 meses, o indicador soma 113,1 pontos, maior nível desde out/14.

A queda na margem do ICAEC, pelo quarto mês consecutivo, foi verificada em todos os seus indicadores. Porém, houve desaceleração na retração, após o resultado de junho ter caído 5,2%, influenciado pelo forte recuo no Índice de Condições Atuais do Empresário do Comércio (ICAEC).

Em julho, com nova queda na margem, o ICAEC atingiu 90,4 pontos, após variar -3,5% . A percepção com relação às condições atuais da economia teve a queda mais intensa (-6,4%), atingindo 81,2 pontos. Permanece abaixo dos 100 pontos, ainda, o item relacionado às condições atuais do setor, enquanto o subindicador relativo à situação atual da empresa permanece próximo ao patamar neutro.

O Índice de Expectativas do Empresário do Comércio (IEEC), que registra níveis historicamente elevados e contribui diretamente para que o ICEC permaneça acima dos 100 pontos, marcou 145,1 pontos após recuar 3,0% em comparação ao mês passado, em sua quarta variação negativa consecutiva; mesmo assim, o otimismo ainda se mantém acima do mesmo período do ano anterior, registrando alta de 15,2%.

Já o Índice de Investimentos do Empresário do Comércio (IIEC), pelo segundo mês consecutivo, sofreu retração na margem (-1,5%), colocando o indicador abaixo da linha de neutralidade (100 pontos). As quedas foram registradas no subindicador relativo à contratação de funcionários (-2,2%) e com relação ao nível de investimento (-1,8%). A situação atual dos estoques permaneceu praticamente estável (-0,3%).

“Embora a comparação com o ano passado ainda permaneça superior em 2019, os resultados de julho indicam que a confiança dos empresários permaneceu em queda. A aprovação em primeiro turno da Reforma da Previdência e o lançamento das medidas de curto prazo, como liberação do FGTS e PIS-Pasep, podem contribuir para uma retomada do otimismo dos empresários que, aliada a uma percepção consistente de melhora das condições atuais, possa se traduzir em maior confiança para voltar a investir”, comenta o presidente da Fecomércio-RS, Luiz Carlos Bohn.

Acesse aqui o relatório completo do Icec.