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Número de Famílias Endividadas alcança maior percentual desde outubro de 2017
   
     
 


06/08/2019

Número de Famílias Endividadas alcança maior percentual desde outubro de 2017
Atividade econômica fraca e informalidade no mercado de trabalho refletiram nos resultados da pesquisa divulgada pela Fecomércio-RS

Julho registrou avanço no percentual de famílias gaúchas endividadas tanto na margem quanto em relação ao mesmo período do ano anterior ao atingir 72,9%. Este é o maior valor do índice desde outubro de 2017, quando marcou 75,3%. O percentual de famílias com contas em atraso e que não terão condições de pagar suas dívidas pelos próximos 30 dias teve aumento por conta da piora desses indicadores para o grupo com renda inferior a 10 salários mínimos, que corresponde a 80,7% da amostra. Os dados são da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), divulgada pela Fecomércio-RS nesta segunda-feira (05/08) e podem ser acessados aqui.
 
O presidente da entidade, Luiz Carlos Bohn, destaca a fraca atividade econômica e o aumento da informalidade no mercado de trabalho entre os motivos do resultado. “A menor estabilidade em relação à renda faz com que o endividamento passe a ser uma saída para manter o consumo. Porém, medidas como a possibilidade de saque do FGTS podem ter impacto sobre o cenário”, argumenta.
 
Com relação ao endividamento, o percentual de famílias que se considera muito endividada foi de 15,5%, aumento considerável em relação a junho (9,9%) e a julho de 2018 (8,9%). A elevação também foi observada na divisão de grupos por rendimento: 17,7% das famílias cujo orçamento é de até 10 salários mínimos se consideram muito endividadas. No mês passado o índice era de 11,0%. A comparação do grupo com renda maior a dez salários mínimos teve pouca variação, passando de 5,5% em junho para 6,3% em julho.
 
Por outro lado, a parcela da renda comprometida com dívidas, na média em 12 meses, teve pequeno recuo em comparação ao mês passado, caindo de 30,0% para 29,8%. No mesmo período, o tempo de comprometimento com dívidas se manteve estável na passagem dos últimos dois meses (5,3 meses). Em comparação ao mesmo período de 2018, houve redução considerável. Na época o prazo era de 7,2 meses.
 
De acordo com a pesquisa, o cartão de crédito ainda é a principal forma de dívida (76,6%), seguido por carnês (23,6%), financiamento de casa (12,1%) e crédito pessoal (11,6%).
 
O percentual de famílias com contas em atraso foi de 24,7%, aumento em comparação a junho (22,1%) e julho do ano passado (19,3%). Esta elevação na margem reflete principalmente o aumento percentual das famílias com rendimento de até 10 salários mínimos (23,2% em junho, 27,1% em julho). Entre os núcleos familiares com renda maior a 10 salários, por outro lado, houve variação negativa de 17,3% para 15,3%. O tempo médio de atraso, neste indicador também se manteve estável, registrando 62,0 dias em julho frente a 62,3 em junho. 
 
Esta foi a quinta elevação seguida na margem, ultrapassando o nível registrado no mesmo período do ano passado. No entanto, o percentual das famílias com contas em atraso ainda pode ser considerado moderado quando comparado ao pico atingido em janeiro de 2018, quando o índice era de 46,2%.

Fonte: Assessoria de Comunicação Fecomércio-RS
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte
Autor da foto: Divulgação


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