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Pandemia da moral agrava a pandemia do Covid-19
   
     
 


13/06/2020

Pandemia da moral agrava a pandemia do Covid-19
Artigo de Bady Curi Neto, advogado fundador do Escritório Bady Curi Advocacia Empresarial, ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) e professor universitário

Vive-se em um país pandêmico. Tomando emprestado a linguagem metafórica poder-se-ia falar que sofremos da pandemia da corrupção, da violência, do fake News, entre vários outros males que assolam o país.  O problema que só indignamos com os novos surtos, as novas pandemias, já que as demais, infelizmente, fazem parte de nosso cotidiano, e, como se fosse sem relevância, não nos causa mais indignação.

Atualmente estamos com os olhos voltados apenas para o novo, a pandemia virótica causada pelo Coronavírus, como não existisse outros males em nossa nação que merecem, no mínimo, a mesma atenção.

Utilização da disseminação do medo, transformou-se o Covid-19 em plataforma política, com olhos voltados para as próximas eleições, utilizando-se da falácia denominada “argumentandum ad hominem”, atacando a pessoa do Presidente em vez de atacar o argumento que está usando.

Digo isto, que apesar da verborragia de Bolsonaro, ele sempre defendeu uma avaliação de isolamento social não absoluto, mas parcial e com olhos voltados para economia, que não pode e nem poderia ficar estagnada, sob pena de consequências nefastas para a população.

Os ataques deferidos contra o representante maior da Nação, verifica-se, hoje, que que tinham por objetivo atingir o Presidente e não contra argumentar seu posicionamento.

Toma-se como exemplo o Governador de São Paulo, que disse que dever-se-ia preocupar com as vidas e não com a economia. Pergunta-se; se o Governador está (va) preocupado com a vida, como flexibilizar o isolamento em um momento que a taxa de contaminação pelo Covid-19 em seu Estado só tem aumentado? Surge agora sua preocupação com a economia? Somente, agora, percebeu que a economia está intrinsicamente interligada com a vida?

Outra pandemia que se deve preocupar é com a da desinformação, ou melhor, com excesso de informação panfletária e marchetaria, na qual através de dados reais levam a conclusões distorcidas, levando o eleitor a equívocos.  

No Brasil o total de vítimas do Coronavírus chegam a 40.000 mil mortes, que colocam o Brasil no ranking, em números absolutos, no 2º do lugar no mundo de números confirmados da doença e em 3º em número de mortes.

Não há nada de falso nos dados, por óbvio, apenas a conclusão distorce a realidade, isto porque, nossa população é bem maior do que os países Europeus e de vários de outros continentes. Então para que a conclusão seja logica, sem distorção, tem-se que colocar o estudo em números relativos, pautando como se todos os países tivessem o mesmo número de habitantes, e, aí estabelecer a proporção e a recolocação no ranking mundial do número de contaminações e de mortes pelo Covid-19.   Neste caso, se ajustado todos os países com o mesmo número de habitantes, um milhão por exemplo, como feito por uma repórter de uma emissora de televisão, o Brasil estaria colocado em 32ª posição em número de contaminados e 19ª em número de óbitos.

Acrescente-se, ainda, que segundo os mesmos dados, somos o 2º pais de casos recuperados do mundo, perdendo apenas para os EUA, que não é anunciado pelas mídias.

Examinem os dados e as conclusões, para que a pandemia amoral não de palanque a políticos inescrupulosos com olhos voltados para as eleições e não para o povo. 

Fonte: Bady Curi Neto
Autor: O autor
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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