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Supermercados vendem 25% dos estoques de ovos
   
     
 


06/04/2009

Supermercados vendem 25% dos estoques de ovos
Balanço foi feito pelo Presidente da Agas, Antonio Cesa Longo, que prevê maior movimento nos últimos dias que antecedem data promocional, no domingo

Os supermercados venderam 25% dos 12 milhões de ovos encomendados para a Páscoa de 2009 no Rio Grande do Sul. O balanço foi feito ontem pelo presidente da Associação Gaúcha de Supermercados (Agas), Antonio Cesa Longo, que prevê maior movimento nos últimos dias que antecedem a data promocional, que será no próximo domingo. "A maioria das pessoas receberá os salários a partir de hoje, o que empurrou o forte das compras para esta semana", justificou o dirigente. Os campeões de preferência para quem providenciou os quitutes do coelhinho no fim de semana confirmaram a tendência projetada pela Agas: ovos com brinquedos ou brindes infantis.

Longo destaca que indústrias que apostaram em itens com tecnologia ganharam a disputa entre os consumidores infantis. "Quem decide é a criança. Quem errou o herói não alcançou meta de vendas", alertou. Longo indicou que os fabricantes também se prepararam este ano e reforçaram em 15% a oferta dos ovos com brinquedos para evitar a falta de produto em lojas. O dirigente apontou que o maior movimento desde sábado passado reforça que os consumidores estão indo às compras.

A dona de casa Alexandra Alves, que encheu o carrinho no supermercado com ovinhos para sete crianças, entre filhos e sobrinhos, e para o marido, a sogra e a mãe. Alexandra contou que sempre faz pesquisa de preço antes de escolher o local dos gastos, e identificou mais ofertas nos últimos dias. "Produto que estava por R$ 17,00, agora vale R$ 13,00", comemorou a dona de casa, que confirmou a procura por itens com brinquedos, o que representa economia na aquisição individual dos produtos. Longo reconheceu que as promoções estão reduzindo o valor nas gôndolas, mas preveniu que quem deixar para comprar na véspera da Páscoa, apostando em novas quedas, pode ficar sem o produto desejado.

A família Wingert, que reside em Nova Hartz, no Vale dos Sinos, cumpriu ontem a prática que se repete nos preparativos da Semana Santa: passear na Capital e fazer o rancho dos chocolates. A mãe de Bruno, dez anos, e Arthur, quatro, Lisiane Wingert, justificou que na sua cidade a conta final da data sempre sai mais cara. "Lá tem variedade, mas menor quantidade, o que eleva preços", lamentou a dona de casa. A conta de mais de R$ 200,00 no supermercado reforçou outra prática. "Todo mundo ganha um ovinho, senão não é Páscoa" condicionou o gerente comercial e chefe da família Eduardo Wingert.

No varejo em geral, a Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas (FCDLs) espera 5% de crescimento nas vendas associadas à data, que está na última posição do calendário do setor. O presidente da FCDL, Vitor Koch, observou ações de oportunidade entre estabelecimentos. Lojas e redes de departamento e eletrodomésticos montaram espaços para vender chocolate. "Muitas fizeram parceria com fabricantes e estão faturando alto", exemplificou Koch. A estratégia incluiu até financiamento para a compra dos ovos.

Pesquisa da Câmara dos Dirigentes Lojistas de Porto Alegre (CDL-Poa) mostrou recentemente que 44% das pessoas preferem ganhar roupas, livros e cds enquanto 40% ainda declara preferência pelos chocolates. "Isso mostra que a data será bem variada. As pessoas devem comprar presentes úteis, ampliando o alcance e a renda para o comércio", avaliou o presidente da CDL-Poa, Vilson Noer.

Fonte: Jornal do Comércio RS
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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