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Termo de cooperação firmado entre Ministério da Saúde e Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior garante produtos utilizados no Brasil

Um termo de cooperação firmado entre o Ministério da Saúde (MS) e o Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Midc) irá garantir a qualidade dos produtos para a saúde que são utilizados no Brasil.

O objetivo da parceria é possibilitar que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) possam ter uma articulação mais forte e organizada em ações nas áreas de saúde, ciência e tecnologia.

Com o acordo, laboratórios certificados pelo Inmetro poderão produzir análises de qualidade para a Anvisa, que obedeçam a regras e padrões internacionais. A parceria vai beneficiar tanto o consumidor final que faz uso desses equipamentos para recuperar a saúde, como os médicos e outros profissionais de saúde que poderão contar com produtos mais seguros certificados pelo Inmetro.

'No passado essas instituições pouco conversavam, e hoje têm uma agenda comum. Isto é significativo, porque a saúde entrou na agenda do desenvolvimento e, de outro lado, a dimensão da indústria e da inovação entrou na agenda da saúde', afirmou o ministro da Saúde, José Gomes Temporão.

O diretor-presidente da Anvisa, Dirceu Raposo de Mello, lembrou que a Agência já tem uma parceria com o Inmetro na certificação de luvas cirúrgicas e preservativos. 'A assinatura desse termo concretiza os resultados de esforços simultâneos dos órgãos envolvidos e quem ganha com essas ações é a população', afirmou.

Já o Ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, ressaltou que a medida também tornará os produtos fabricados no Brasil mais competitivos no mercado. 'Atualmente, os produtores nacionais queixam-se da concorrência desleal dos importados, que muitas vezes não têm conformidade com as normas técnicas brasileiras', destacou.


Autor: Anvisa (Redação - InvestNews)
Fonte: Gazeta Mercantil

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