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CROSP esclarece pontos importantes sobre as consequências do pedido de falência da empresa

O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo – CROSP, Autarquia Federal que congrega os profissionais da Odontologia, diante do pedido de autofalência formalizado pela IMBRA e, em face da situação de insegurança jurídica que isso vem causando aos cirurgiões-dentistas e demais profissionais da área, que tinham alguma relação jurídica com a referida rede de clínicas, ESCLARECE:

Preocupado com a saúde bucal da população, em especial com a continuidade dos tratamentos odontológicos contratados pelos pacientes da IMBRA, o CROSP esclarece que, dadas as peculiaridades do caso, a interrupção dos procedimentos odontológicos não decorre de responsabilidade ou de ato omissivo a configurar falta ética dos cirurgiões-dentistas que vinham realizando tais tratamentos, haja vista que segundo o noticiado pela imprensa de massa, os pacientes, os cirurgiões-dentistas e demais profissionais que eram funcionários da IMBRA foram surpreendidos pelo fechamento de todas as suas unidades;

Ainda, considerando que qualquer pessoa desautorizada não tem o direito de utilizar-se de força para adentrar nas unidades da IMBRA, buscando viabilizar a continuidade desses tratamentos odontológicos que se encontram ou encontravam em andamento, os cirurgiões-dentistas estão impossibilitados de acessar os prontuários de seus pacientes, além de não disponibilizar de meio para prestar os atendimentos a esses pacientes;

O CROSP se solidariza com a parcela da população atingida pelo fechamento repentino das clínicas da IMBRA e com os profissionais da Odontologia que também foram vítimas e tiveram tolhido o direito de exercer legalmente a sua profissão da noite para o dia, além de não ter recebido seus honorários profissionais pelos serviços efetivamente prestados, os quais têm inegável caráter alimentar.

Por fim, no intuito de amenizar a dor e o prejuízo sofrido pela população e pelos cirurgiões-dentistas e demais profissionais da área, o CROSP se coloca à disposição para prestar quaisquer orientações e/ou esclarecimentos quanto aos direitos e deveres dos pacientes e dos profissionais atingidos por essa situação, em especial sob o ponto de vista ético e jurídico, sendo que maiores informações podem ser obtidas através do telefone (11) 3549-5500, das 09h às 17h, no Setor de Comissão de Ética da autarquia.


Autor: Imprensa
Fonte: CROPS

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