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Sem acompanhamento do cirurgião-dentista, tratamento para deixar os dentes mais brancos pode causar inflamações na gengiva e dentes sensíveis, alerta o Conselho Regional de Odontologia (CRO/SP)

De acordo com os profissionais de odontologia, a busca por clareamento aumenta na ordem de 30% ao ano no país. Apesar da crescente procura nos consultórios, local adequado para o procedimento, muitas pessoas ainda apostam em métodos inapropriados, como os kits de clareamento dental, comercializados livremente em lojas e pela internet. Apesar de parecerem mais práticos e acessíveis, estes produtos nem sempre oferecem a garantia necessária.

O Conselho Regional de Odontologia de São Paulo (CROSP) alerta que o clareamento sem orientação de um cirurgião-dentista pode gerar danos como inflamação na gengiva e hipersensibilidade dos dentes. Além desses problemas, a estética também pode sofrer influência. “O clareamento não é indicado para todas as pessoas. Para aquelas que tem problemas gengivais, como sangramento ou algum tipo de inflamação mais simples, por exemplo, o produto do clareamento pode exacerbar essa condição. Além desses casos, pessoas que tenham próteses ou dentes com restaurações não devem esperar dentes clareados, já que o produto não tem efeito sobre eles”, explica o conselheiro do CROSP, Caio Perrella.
 
O cirurgião-dentista explica ainda que há dois tipos de clareamento dental, o caseiro e a laser. O caseiro consiste no uso de uma moldeira e gel clareador que o paciente pode aplicar em casa. Apesar dos kits clareadores oferecerem os mesmos itens, a diferença está na dosagem indicada pelo cirurgião-dentista. Já o clareamento a laser é utilizado por quem espera um resultado em menos tempo e é feito em sessões no consultório.
 
“Mas vale lembrar que é o cirurgião-dentista quem deve analisar se a pessoa pode ou não fazer o clareamento e qual o melhor método a ser utilizado”, acrescenta Perrella.

Autor: Natalia Kfouri e Vanessa Costa
Fonte: Assessoria de Imprensa CRO/SP

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