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Estímulo ao consumo de produtos saudáveis precisa de intervenções dos governos para que preços sejam mais acessíveis Na prateleira do supermercado é praticamente impossível encontrar o alimento mais saudável com preços inferiores ao produto tradicional. Essa lógica, precisa ser invertida na visão de médicos pediatras. A Sociedade de Pediatria do Rio Grande entende que o incentivo à alimentação saudável passa, não só por conscientização da população, mas também por ações de governo que deveria oferecer mais subsídios aos itens que fazem bem para saúde. Uma água não pode ser mais cara ou ter o mesmo preço, por exemplo, do que um suco ou refrigerante. Um alimento orgânico, não poderia ser mais caro do que outro que usa agrotóxicos. - Essa mudança é fundamental para que as famílias possam ter a possibilidade de ter acesso a esse tipo de alimento. Uma criança deixa de ingerir água, por exemplo, porque toma suco ou refrigerante. A hidratação da criança deve ser feita com água, combatendo um maior risco de expor a criança a bebidas adoçadas - afirma a pediatra e nutróloga integrante do comitê de nutrologia da Sociedade de Pediatria do Rio Grande do Sul, Claudia Hallal Alves Gazal. Entre as medidas que seriam necessárias estão a adoção de incentivos fiscais para alimentos saudáveis e legislações que incentivem a disposição desses itens em locais de grande concentração de crianças, como as escolas. Autor: Marcelo Matusiak Fonte: Play Press |