Imprimir
 

Números mostram importância do setor na manutenção de indicadores positivos da economia

Um estudo realizado pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul - FCDL-RS, usando os dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) e Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), aponta que a cada loja aberta ou fechada, o impacto no número de empregos chega em média a 8,04. Essa representatividade mostra a importância que o segmento tem na economia e o quanto torna-se indispensável que os governantes estejam atentos às necessidades do varejo para que a tão esperada retomada do crescimento econômico se torne realidade.

 - Não tem cabimento lógico e ético forçar a alta de preços públicos em um momento como o atual, no qual empresários e consumidores buscam quase que desesperadamente respirar em um cenário econômico asfixiante. Por isso não podemos admitir mais aumentos de impostos, como vem sendo debatido nos poderes, em Brasília - afirma o presidente da FCDL-RS, Vitor Augusto Koch.

De acordo com os dados da Junta Comercial do Rio Grande do Sul, o estado tem sofrido redução no número de empresas desde 2015, quando o saldo entre abertura e fechamento de pessoas jurídicas gaúchas ficou em – 12.324. Em 2016 esta conta fechou em – 12.817. Até junho de 2017 o saldo tinha ficado em -5.015, o que nos permite prever cerca de 10 mil empresas a menos no fechamento do ano, caso as condições econômicas não melhorem significativamente.

Esses dados não incluem as microempresas individuais (MEI), que vêm crescendo de forma bastante expressiva: 39,8 mil, em 2014; 63,5 mil, em 2015; 76,4 mil, em 2016; e 41,8 mil, entre janeiro e junho de 2017. Esse tipo de configuração empresarial vem sendo utilizada como um paliativo para a desocupação ou formalização de empreendedores individuais, especialmente por quem perde o emprego ou tem sua empresa liquidada.


Autor: Marcelo Matusiak
Fonte: Imprensa FCDL/RS

Imprimir