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Artigo de Vitor Augusto Koch Presidente da FCDL-RS
Lentamente a situação econômica brasileira melhora. Ao contrário do que parece, não é um elogio. Reconhecemos que é algo quase inacreditável que um país com tantas riquezas e recursos, não consegue acompanhar o crescimento mundial desde os anos 80. Os economistas empilham jargões para explicar os efeitos do déficit público, da corrupção, dos juros e de tantas outras coisas que explicam o momento atual. A anarquia que o Brasil virou – antes de ser consequência de equívocos de administração pública – é causada simplesmente por pessoas, ditas políticos, que propõem ilusões para os eleitores. Tais ilusões sem conexão com a realidade acabam gerando enormes confusões que custam muito caro para toda a sociedade. Por isto sobem os impostos, os juros e assim por diante, perpetuando o País na pobreza. É verdade que segmentos do Poder Judiciário, da Polícia Federal e Procuradoria Geral da República estão tendo sucesso em seus esforços para desmascarar e punir políticos e empresários que atentaram gravemente contra o patrimônio nacional. Pena que no âmbito do Legislativo e Executivo federal há claros bloqueios ao andamento de investigações sobre denúncias que jamais poderiam ficar sem esclarecimento. Tudo o que falamos aqui é de conhecimento público. O mais lamentável neste momento é que os péssimos vícios que acabaram por bagunçar com o Brasil estão sendo replicados dentro das instituições privadas. A velha conversa mole do “tem que mudar”; “tem que oxigenar” e outras palavras normalmente desacompanhadas de propostas e planos de ação são engodo e estão contaminando o debate construtivo até no meio empresarial. Não se enganem, a busca pelo poder em qualquer instância - desprovida de um realista foco definido, claro e planejado - sempre acaba em destruição da instituição vitimada por esta prática de populismo. Contra isto, sempre vamos ser incansáveis defensores da seriedade e das melhores práticas de gestão privadas ou públicas. Vitor Augusto Koch Presidente FCDL-RS Autor: O mesmo Fonte: Vitor Augusto Koch |