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A ESET alerta sobre uma fraude que circulou no Twitter e deixou os usuários impossibilitados de acessarem suas contas, depois que eles mudaram a data de nascimento na configuração de seus perfis

São Paulo, 15 de abril de 2019. A ESET, empresa líder na detecção proativa de ameaças, adverte que, nos últimos dias, várias mensagens circularam via Twitter, convidando os usuários a mudarem seu ano de nascimento para 2007, a fim de alcançar uma melhoria nas cores do aplicativo e na maneira de ver o feed. Infelizmente, foi uma pegadinha que deixou vários usuários do Twitter sem acesso a suas contas, em alguns casos, em definitivo.

Embora não seja algo novo os usuários mentirem sobre sua idade ao gerarem uma nova conta em uma rede social - por não terem a idade mínima para usá-la ou para enganar os outros - essa mudança trouxe problemas para milhares de usuários em todo o mundo. Eles encontraram suas contas bloqueadas, após a verificação da idade que o Twitter tem em suas regras de uso.

 

 

Mensagem que circulava no Twitter convidando a alterar a data de nascimento das contas para personalizar os perfis.

A mensagem que convidada os usuários a alterarem a data de nascimento gerou mais 34 mil conversas sobre na rede social e 50 mil pessoas gostaram da publicação. Nos dias seguintes, milhares de usuários fizeram o teste para alterar o ano de nascimento em suas configurações de conta.

Devido à magnitude das interações e das contas que fizeram essa mudança, eles forçaram o Twitter a informar que era uma "pegadinha" que buscava bloquear as contas dos desavisados que efetivamente indicavam que eles nasceram em 2007.

 

Mensagem da conta de suporte oficial do Twitter alertando sobre o engano e suas conseqüências.

Este bloqueio acontece devido à verificação de idade realizada pelo Twitter, uma vez que é necessário ter mais de 13 anos para criar uma conta na rede social. Qualquer conta que indique que tem menos do que esta idade é bloqueada automaticamente e uma mensagem aparecerá informando que ela não atende aos requisitos de idade mínima para o uso da plataforma.

Diante dessa situação, os usuários bloqueados são obrigados a enviar documentos para comprovar que foi um erro, alterar a data ou avisar que foram enganados. Da mesma forma, eles devem mostrar que são usuários com mais de 13 anos e que eram a partir do momento em que começaram a usar o Twitter. Este último ponto significou que várias contas não puderam ser recuperadas, uma vez que, apesar de hoje excederem a idade necessária, várias contas foram criadas por usuários que na época não tinham mais de 13 anos.

Alguns dos perfis envolvidos foram criados há mais de 10 anos e, dada a nova regulamentação do GDPR (Regulamento Geral de Proteção de Dados), que proíbe o conteúdo na rede social postado por usuários menores de 13 anos, eles são diretamente bloqueados, sem possibilidade de recuperação. A razão é que o Twitter mencionou que não é possível verificar de forma confiável qual conteúdo foi publicado antes que o usuário tivesse 13 anos e o que foi publicado depois.

Levando em conta a Lei de proteção de dados, que busca garantir a integridade das informações dos usuários e clientes, a ESET fornece um guia por país que explica os padrões e regulamentos globais e locais e as medidas de segurança a serem implementadas para alcançá-los.

"Um aspecto para destacar dessa " bricadeira", é a importância de respeitar as idades estabelecidas por cada plataforma ou rede social. Se o usuário começar a usá-las com uma mentira, em algum momento elas podem ser confrontados com a realidade. Tudo isso simplesmente por não ter cumprido as regras e políticas de seu uso”,  menciona Camilo Gutierrez, chefe de laboratorio da ESET América Latina.

Da mesma forma, se um usuário quiser atualizar sua idade para a idade correta, já que hoje entraria dentro dos parâmetros de uso da rede, estaria enfrentando a mesma situação de perder sua conta (seguidores, conteúdo, etc.), por ter mentido no momento de sua criação. Para continuar usando a rede social, você teria que gerar uma conta completamente nova para gerar conteúdo, obter seguidores, etc.

Os novos regulamentos estão alinhados com controles de dados pessoais que buscam proteger os usuários. Por sua vez, as empresas que lidam com esses dados são obrigadas a adotar medidas cada vez mais rigorosas em termos de controle, especialmente quando se trata de conteúdo que pode ser visto ou manipulado por menores. "Em casos extremos, se uma criança quiser usar uma rede social que não esteja disponível para sua idade, recomenda-se que ela use somente se estiver acompanhada por seus pais ou responsáveis, utilizando a conta de um adulto responsável", conclui Gutierrez.

Sabendo da importância da segurança das crianças na Internet, a ESET convida você a visitar seu site Digipais que contém as informações necessárias para ajudar as crianças a aproveitar a tecnologia da maneira mais segura. Além disso, a ESET apresentou a hashtag #QueNãoAconteça, com informações úteis e dicas para evitar que situações diárias afetem a privacidade on-line.

Para mais informações sobre segurança da computação, acesse o portal de noticias da ESET: https://www.welivesecurity.com/br/2019/04/05/uma-brincadeira-no-twitter-impediu-que-usuarios-acessassem-suas-contas/ 

Sobre a ESET

Desde 1987, a ESET® desenvolve soluções de segurança que ajudam mais de 100 milhões de usuários a usar tecnologia com segurança. Seu portfólio de soluções oferece às empresas e aos consumidores em todo o mundo um equilíbrio perfeito de desempenho e proteção proativa. A empresa possui uma rede global de vendas que abrange 180 países e tem escritórios em Bratislava, São Diego, Cingapura, Buenos Aires, Cidade do México e São Paulo. Para mais informações, visite http://www.eset.com.br/ ou nos siga no LinkedIn, Facebook e Twitter.

Desde 2004, a ESET opera na América Latina, onde conta com uma equipe de profissionais capacitados a responder às demandas do mercado local de forma rápida e eficiente, a partir de um Laboratório de Pesquisa focado na investigação e descoberta proativa de várias ameaças virtuais.


Autor: Fernanda Brabo
Fonte: sistemas@comuniquese6.com.br

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