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Nesta sexta-feira, 11 de outubro, é celebrado o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade

A campanha surge com o intuito de conscientizar e prevenir o problema, que já se tornou uma epidemia em nosso país e no mundo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM), já são registrados mais de 18 milhões de pessoas obesas no Brasil. Além disso, a disfunção também é considerada como um dos principais implicadores no surgimento e desenvolvimento de doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2, hipertensão, distúrbios hormonais como o déficit de testosterona no homem e dentre outros.

Caracterizada pelo excesso de gordura corporal, a obesidade vem se tornando cada vez mais presente em nosso dia a dia. De acordo com o nutrólogo e médico do esporte da Clínica Penchel, Leônidas Neto, para definir se uma pessoa é obesa ou está com sobrepeso, é preciso ter como referência o Índice de Massa Corporal (IMC), que é a divisão do peso pelo quadrado da altura do paciente. “Caso o resultado deste cálculo for maior que 25kg/m2, o indivíduo pode estar com sobrepeso, mas se o valor for superior a 30 kg/m2, o paciente está obeso”, destaca.

Entretanto, o nutrólogo destaca que o cálculo do IMC não é indicado para todos os casos, pois o método não avalia a composição corporal e a distribuição da gordura nas várias partes do corpo. “Sendo assim, métodos como a bioimpedância, que meçam a quantidade de gordura no corpo são os mais recomendados para a identificação de casos de sobrepeso e obesidade. Taxas menores que 30% para mulheres e 25% para homens são consideradas normais. No entanto, é importante lembrar que o percentual aceitável no corpo varia de acordo com a idade. Então, o que é visto como um percentual admissível para um homem jovem, pode ser um valor anormal para indivíduos mais velhos”, comenta.

Segundo Leônidas, também é preciso considerar o crescimento da circunferência abdominal, pois o excesso deste tipo de gordura é uma das principais causas de doenças ligadas a obesidade. “Uma circunferência abdominal maior que 102 cm em homens e superior a 88 cm em mulheres já podem ser consideradas fatores de risco”, afirma.

Com causas diversas, a obesidade pode ser impulsionada por particularidades genéticas, ambientais, emocionais ou por hábitos de vida. “O cotidiano estressante e corrido impulsiona uma alimentação desequilibrada, trocando a ingestão diária de alimentos saudáveis, pelo consumo de comidas com baixo valor nutricional”, aponta. 

O nutrólogo orienta que o ideal é que o paciente, juntamente com um profissional, crie um plano de mudanças alimentares e inicie a prática de atividades físicas. “É necessário que seja estabelecido um limite adequado de calorias que devem ser ingeridas ao longo do dia. Quanto a prática física, oriento que, ao menos para sair do sedentarismo, o paciente realize pequenas corridas ou atividades leves por 30 minutos diários ou por 150 minutos semanais”, indica.

Leônidas ainda afirma que o grau de obesidade e motivação do paciente, são critérios importantes para o progresso do tratamento. “Para casos mais graves, além da reeducação alimentar e a adoção da atividade física, também podem ser recomendados o uso de medicações ou a realização de cirurgias”, conclui.


Autor: luana@navescoelhocomunicacao.com.br
Fonte: Assessoria de Imprensa

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