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Uma principais articuladoras para a aprovação do PLC dos 30 dias, Maira Caleffi recebeu a Medalha do Mérito Farroupilha

Mulheres que venceram o câncer de mama e tantas outras que lutam contra a doença lotaram o Salão Júlio de Castilhos, da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul para uma homenagem à médica Maira Caleffi. Nesta quarta-feira (30), a chefe do Serviço de Mastologia do Hospital Moinhos de Vento e presidente do Instituto da Mama (IMAMA) recebeu a Medalha do Mérito Farroupilha. É a máxima distinção concedida pelo Parlamento Gaúcho a personalidades que contribuíram com o desenvolvimento do Rio Grande do Sul.

A mastologista foi escolhida pelos deputados por ser uma referência internacional na área. Maira Caleffi atua voluntariamente na articulação de uma agenda nacional única para influenciar a formulação de políticas públicas de atenção à saúde da mama. A honraria foi entregue pelo presidente da Assembleia Legislativa, Luís Augusto Lara (PTB).

À frente do IMAMA e da Federação Brasileira Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (FEMAMA), ela liderou um grupo com mais de 70 ONGs, apresentando o texto do projeto de lei 143/2018 na Câmara Federal. A medida busca garantir aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) com suspeita de câncer o direito a biópsia no prazo máximo de 30 dias, contados a partir do pedido médico. Maira auxiliou na articulação bem-sucedida da proposta no Congresso Nacional. Agora, a iniciativa aguarda sanção presidencial.

A chefe do Serviço de Mastologia do Hospital Moinhos de Vento destaca que o tema, que é foco das atenções durante o Outubro Rosa, deve ser abordado o ano inteiro. “Os avanços na área médica e ciência global, com exames genéticos e moleculares, oferecem novos métodos para o diagnóstico individualizado”, explica.

De acordo com a especialista, essa evolução permite um tratamento personalizado e mais eficaz, de acordo com as características do tumor. “Isso causa uma mudança significativa nas perspectivas de sucesso, bem como na qualidade de vida dos pacientes em estágio avançado da doença. O que a gente precisa é ampliar o acesso a tudo que a medicina oferece”, conclui.  


Autor: Redação
Fonte: Moinhos Critério

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