Imprimir
 

Indicador aponta que 35% da população adulta do RS, SC e PR apresenta alguma conta em atraso

O primeiro mês de 2020 mostra que a região Sul do Brasil conta, atualmente, com pouco mais de 8,2 milhões de pessoas em situação de inadimplência. Isso corresponde a cerca de 35% da população adulta do Rio Grande do sul, Santa Catarina e Paraná. No país, são 61,3 milhões de consumidores negativados, ou seja, com alguma conta em atraso e com o CPF restrito para contratar crédito ou fazer compras parceladas. 

O total de inadimplentes na região Sul tem se mantido estável ao longo dos últimos meses, estando na faixa dos 8,2 milhões há algum tempo. Para o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul, Vitor Augusto Koch, esse resultado segue refletindo as dificuldades que as famílias possuem para honrar seus compromissos. Além disso, o primeiro mês do ano é marcado pela opção de pagamento de tributos como IPTU e IPVA, bem como a compra de material escolar. 

- Ainda observamos que boa parte da população segue escolhendo qual conta vai quitar. A tão aguardada recuperação da capacidade financeira da população não veio da maneira que todos queriam após a longa recessão que vivemos entre 2014 e 2017. Somando-se a isso gastos adicionais como os tributos que chegam nessa época do ano e a aquisição do material escolar, temos um cenário que, infelizmente, favorece a não diminuição da inadimplência – avalia Vitor Augusto Koch. 

A expectativa do presidente da FCDL-RS é que os indicadores de inadimplência possam ser reduzidos nos próximos meses, a partir dos dados econômicos mais promissores que estão sendo contabilizados, em especial a recuperação do mercado de trabalho, a taxa de juros mais baixa da história e a inflação controlada. 

Mesmo assim, é fundamental que as pessoas que conseguem equilibrar sua situação financeira por meio da quitação de dívidas atrasadas tenham o máximo cuidado para não voltar a ficarem inadimplentes. É importante, pois, que tenham disciplina para fazer a gestão do que recebem e do que gastam, reconhecendo os limites do próprio orçamento.


Autor: César Moraes
Fonte: Imprensa FCDL/RS

Imprimir