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Artigo de Bady Curi Neto, advogado fundador do Escritório Bady Curi Advocacia Empresarial, ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG) e professor universitário Marco Túlio Cícero (106 a.C. – 43 a.C.), senador romano, foi um dos maiores oradores de todos os tempos, autor de diversos discursos — entre eles As Catilinárias — e de frases que ecoam até hoje entre os atuais oradores, como o célebre “Ó tempos, ó costumes!”. O famoso filósofo, jurista e senador romano, se vivo fosse, diante das incoerências e dos discursos falaciosos do atual presidente, certamente iniciaria seu pronunciamento, desta feita, denominando-o “As Lularias”, dizendo: “Até quando, ó Lula, abusarás de nossa paciência? Digo isto em razão das incoerências entre as promessas de campanha e as ações de governo — várias não cumpridas e outras, simplesmente, contrárias ao que o próprio candidato afirmara. Apenas para citar alguns exemplos: 1. Transparência pública 2. Meio ambiente 3. Corrupção “Qualquer hipótese de alguém cometer qualquer crime, por menor ou maior que seja, essa pessoa será investigada, será julgada e punida ou absolvida. Assim você combate a corrupção no país. Corrupção só aparece quando você permite que ela seja investigada.” 4. Indicações ao STF “Mexer na Suprema Corte para colocar amigo é um retrocesso.” 5. Saúde pública Apenas por esses exemplos já se pode parafrasear a célebre frase de Cícero: “Até quando, ó Lula, abusarás de nossa paciência?” As declarações sobre o narcotráfico Em relação ao enfrentamento aos narcotraficantes, durante coletiva de imprensa em Jacarta, capital da Indonésia, ao ser questionado sobre a ação dos Estados Unidos que destruiu embarcações próximas à Venezuela transportando drogas e traficantes, Lula afirmou que os traficantes são “vítimas dos usuários”. O presidente, em sua conhecida “incontinência verborrágica”, declarou: “Toda vez que a gente fala de combater as drogas, possivelmente fosse mais fácil a gente combater os nossos viciados internamente. Os usuários são responsáveis pelos traficantes, que são vítimas dos usuários também. Você tem uma troca: gente que vende porque tem gente que compra [...]. Então é preciso que a gente tenha mais cuidado no combate à droga.” Ora, dizer que é preciso “ter cuidado” no combate às drogas é, por vias oblíquas, um permissivo ao tráfico de entorpecentes. Talvez seja por discursos e políticas “cuidadosas” como essa, permitem que 20% dos brasileiros convivam em territórios dominados por facções criminosas, como o PCC (Primeiro Comando da Capital), o Comando Vermelho e as milícias, segundo pesquisa do Instituto Datafolha, publicada em 16/10/2025. Termino o artigo, novamente plagiando Cícero: “Em que país do mundo estamos nós, afinal? Tenho dito! Autor: O autor Fonte: Bady Curi Neto |
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