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Maior desaceleração na última semana do mês foi em São Paulo; Porto Alegre também recuou, mas ficou com a maior taxa Na última semana de fevereiro, o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) registrou desaceleração em seis das sete capitais pesquisadas. Em São Paulo, a taxa saiu de 1,10% na semana encerrada em 22 de fevereiro para 0,71% na semana seguinte – uma diferença de 0,39 ponto percentual, sendo este o maior recuo registrado entre as capitais no período analisado. Porto Alegre também recuou, contudo, a capital gaúcha registrou a maior taxa da semana (1,03%). A cidade do Rio de Janeiro foi a única a registrar aumento no período, passando de 0,62% para 0,76%. Cada capital Na tabela abaixo, é possível conferir os índices de cada capital nas semanas encerradas em 22 e 28 de fevereiro:
São Paulo Considerando o resultado de São Paulo, o item tarifa de ônibus urbano (de 6,08% para 1,45%) foi o que mais contribuiu para a desaceleração do índice, ao passo que o item dentista (de 1,41% para 2,87%) apresentou a maior aceleração na quarta semana de fevereiro. Outros itens que contribuíram para o resultado foram: roupas (de -0,72% para -2,05%), cursos formais (de 1,83% para 0,34%), frutas (de -3,47% para 1,79%) e alimento para animais domésticos (de 2,77% para 1,69%). Considerando os grupos, Transportes exerceu a maior influência para o resultado obtido no período, saindo de 3,02% para 1,22%. Outros grupos também registraram desaceleração, como Vestuário (de -0,34% para -1,20%), Educação, Leitura e Recreação (de 0,72% para -0,05%), Alimentação (de 1,64% para 1,43%) e Despesas Diversas (de 0,64% para 0,47%). Já os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,58% para 0,60%) e Habitação (de 0,15% para 0,22%) aceleraram no período. Rio de Janeiro Na capital fluminense, as maiores influências para a aceleração do índice foram dos grupos Transportes, que passou de 2,23% para 3,27% no período analisado, e Vestuário, que foi de -0,42% para 0,14%. Também registrou acréscimo o grupo Alimentação (de 0,63% para 0,86%). Já os grupos Habitação (de 0,31% para 0,29%), Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,39% para 0,34%), educação, Leitura e Recreação (de 0,50% para -0,01%) e Despesas Diversas (de 0,60% para 0,55%) diminuíram as altas. Autor: Gladys Ferraz Magalhães Fonte: InfoMoney |