Imprimir
 

Celular da Vivendi deve vir com MVNO e não com banda H

A GVT, recentemente adquirida pela francesa Vivendi, deverá ingressar no mercado de telefonia celular brasileiro com uma operação virtual, ou seja, com licença de MVNO, que está prestes a ser regulamentada pela Anatel. Essa é aposta de técnicos da Anatel e fontes que atuam em Brasília, com base na movimentação de seus dirigentes pela capital federal.

Embora alguns analistas acreditem que a GVT vá disputar o leilão da banda H, cuja consulta pública lançada pela agência encerrou-se no dia 22 de fevereiro, o mais provável é que a espelho não entre nessa disputa, visto que a Vivendi, a nova controladora, achou que as metas de cobertura estabelecidas pela Anatel (entre elas, presença em milhares de municípios do país) eram duras demais e inviáveis para um quinto entrante.

Na semana passada, o jornal britânico Financial Times chegou a noticiar que a   Vivendi estaria interessada no setor de telefonia móvel brasileiro, e de olho no leilão da banda H. Mas não é isso o que corre pelos corredores da agência. As especulações são de que ela iria se unir à Nextel, não em uma parceria formal (como uma joint-venture), mas iria firmar um acordo de MVNO pleno, passando a contar com numeração própria e atuando como uma operadora integral só que não teria as obrigações de cobertura que compradora da banda H passará a ter.

A Nextel, por sua vez, embora também tenha reclamado das metas de cobertura propostas no edital, tem dado mostras ao mercado de que vai mesmo apresentar proposta firme pela frequência. No mês passado, vendeu parte de sua operação mexicana, capitalizando-se, assim, para a operação brasileira. Assim, Nextel e GVT passariam a disputar, juntas, o mercado de celular. A conferir.


Autor: Miriam Aquino
Fonte: Tele.Síntese

Imprimir