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Vendas de aparelhos de TV para Copa puxam vendas de eletrodomésticos em maio, diz IBGE
   
     
 


13/07/2010

Vendas de aparelhos de TV para Copa puxam vendas de eletrodomésticos em maio, diz IBGE
Volume subiu 19,5% em relação a maio de 2009

Copa do Mundo e Dia das Mães contribuíram para resultado.

A antecipação de compras de eletrodomésticos devido à Copa do Mundo contribuiu para que o volume de vendas de móveis e eletrodomésticos subisse 19,5% em maio em relação ao mesmo período do ano passado, segundo pesquisa sobre o comércio varejista divulgada nesta terça-feira (13) pelo IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

A alta nas vendas desse segmento corresponde a 30,2% do crescimento no volume comercializado pelo comércio varejista em maio deste ano em relação a 2009, que foi de 10,2%. 

Se na comparação com maio do ano passado a alta de 10,2% significou a aceleração do ritmo de crescimento do volume de vendas em relação ao avanço de 9,2% de abril, na comparação com o mês imediatamente anterior, houve alta de 1,4%, depois de uma queda de 3,1% em abril.

Entre abril e maio, seis das dez atividades do comércio varejista registraram aumento no volume de vendas, enquanto em abril apenas duas tinham apresentado resultado positivo. Na série com ajuste sazonal observa-se ainda o efeito do fim da desoneração do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Móveis e eletrodomésticos apresentaram queda de 0,3% no volume de vendas, a terceira baixa seguida.

Em maio, vendas do varejo crescem 1,4%. Receita nominal sobe 0,4%

O comércio varejista do País apresentou, em maio, variação de 1,4% para o volume e 0,4% para a receita nominal de vendas, taxas estas em relação ao mês anterior ajustada sazonalmente. Para o volume de vendas, este resultado registra um crescimento nas vendas do setor, neste tipo de comparação, após a forte queda do mês anterior, como aponta a evolução dos indicadores de base fixa. Em relação a maio de 2009, as variações foram de 10,2% para o volume de vendas e de 14,2% na receita nominal. Nos acumulados dos cinco primeiros meses do ano e dos últimos 12 meses, as taxas se estabeleceram, respectivamente, em 11,5% e 8,8% para o volume de vendas, e em 14,8% e 12,0% para a receita nominal.

Volume de vendas cresce em seis das dez atividades pesquisadas

Na comparação com o mês imediatamente anterior, isto é, com ajuste sazonal, seis das dez atividades pesquisadas apresentaram alta no volume de vendas: Material de construção (2,4%); Combustíveis e lubrificantes (2,0%); Livros, jornais, revistas e papelaria (1,7%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,6%); Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,8%) e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (0,3%). Registraram quedas: Móveis e eletrodomésticos (-0,3%); Veículos e motos, partes e peças (-1,1%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,4%) e Tecidos, vestuário e calçados (–3,3%).

Na comparação com maio de 2009, na série sem ajuste sazonal, todas as oito atividades do varejo obtiveram aumento no volume de vendas cujas taxas, por ordem de importância no resultado global: Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (8,2%); Móveis e eletrodomésticos (19,5%); Tecidos, vestuário e calçados (11,8%); Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (13,2%); Combustíveis e lubrificantes (6,0%); Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (28,7%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (3,0%) e Livros, jornais, revistas e papelaria (9,7%).

O segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo,com variação de 8,2% no volume de vendas em maio sobre igual mês do ano anterior, registrou o principal impacto na formação da taxa do varejo (38%). A taxa acumulada nos primeiros cinco meses do ano a atividade apresentou crescimento de 10,1% e nos últimos 12 meses, variação de 9,8%. Os preços da atividade neste mês de maio estavam acima da média caracterizando uma alta da inflação no setor. Nos últimos 12 meses os preços cresceram 6,1%, enquanto o índice geral foi de 5,2%, segundo o Grupo Alimentação no Domicílio do IPCA. Portanto, este desempenho foi motivado pelo aumento do poder de compra da população, decorrente do aumento da massa real efetivo dos assalariados (7,5% sobre maio de 2009, segundo a Pesquisa Mensal de Emprego do IBGE).

A atividade de Móveis e eletrodomésticos, com variação de 19,5% no volume de vendas em relação a maio do ano passado, foi responsável pela segunda maior contribuição (30%) da taxa global do varejo. Esse resultado deve ser atribuído às vendas relacionadas ao evento da Copa do Mundo, aliado a ampla oferta de crédito. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano e dos últimos 12 meses as variações foram de 21,3% e 11,3%, respectivamente.

O segmento de Tecidos, vestuário e calçados,responsável pelo terceiro maior impacto na formação da taxa global (9,1%), obteve acréscimo no volume de vendas, em maio, da ordem de 11,8% sobre igual mês do ano passado, registrando, para os cinco primeiros meses do ano, variação de 11,6% e taxa acumulada nos últimos 12 meses de 4,4%. Este resultado consolida a recuperação do setor com o oitavo mês consecutivo de variação positiva, mesmo tendo um comportamento crescente dos preços (variação de 6,0% no grupo Vestuário, comparado com o índice geral de 5,2%, segundo o IPCA), ao longo dos últimos 12 meses.

A atividade de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria, com a quarta maior participação na taxa global do varejo (8,0%), apresentou crescimento de 13,2% na comparação com maio de 2009, 12,8% de variação nos primeiros cinco meses do ano e taxa acumulada nos últimos 12 meses de 12,3%. A expansão da massa de salários e a diversificação na linha de produtos comercializados foram os principais fatores explicativos do desempenho positivo do segmento.

O segmento de Combustíveis e lubrificantes, com 6,0% de variação do volume de vendas em relação a maio de 2009, respondeu este mês pela quinta maior contribuição à taxa global do varejo. Em termos de desempenho acumulado nos primeiros cinco meses do ano, a taxa de variação chegou aos 5,5% e nos últimos 12 meses a 1,9%. Atribui-se este comportamento à alta de preços do álcool combustível (variação de 10,4% nos últimos 12 meses – subitem Álcool do item Combustível do IPCA).

O segmento de Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, responsável pelo sexto maior impacto na formação da taxa global, obteve alta no volume de vendas, em maio, da ordem de 28,7% sobre igual mês do ano passado e taxa acumulada nos primeiros cinco meses do ano de 26,5% e nos últimos 12 meses de 15,1%. Trata-se da atividade com o maior patamar de crescimento este ano. Dentre os fatores que vêm determinando este desempenho, destacam-se a redução dos preços de produtos que compõem a atividade (segundo o IPCA, o subitem Microcomputadores teve variação acumulada nos últimos 12 meses de -9,1%) e a crescente importância que esses produtos (informática e comunicação) vêm tendo nos hábitos de consumo das famílias.

A atividade de Outros artigos de uso pessoal e doméstico, com o sétimo maior impacto na formação da taxa do varejo, obteve variação de 3,0% no volume de vendas em relação a maio de 2009, sendo responsável por 3,0% da taxa geral. Englobando diversos segmentos do varejo como, por exemplo, lojas de departamentos, ótica, joalheira, artigos esportivos e brinquedos, esta atividade vem tendo seu desempenho impulsionado também pela manutenção do crescimento da massa salarial. O acumulado no ano foi da ordem de 5,4% e o acumulado dos últimos 12 meses registrou variação de 7,0%.

A atividade de Livros, jornais, revistas e papelaria, com crescimento de 9,7%, exerceu a oitava maior influência no resultado do varejo. O volume de vendas acumulado no ano registrou variação de 8,6% e nos últimos 12 meses a taxa foi de 9,3%. Com somente uma variação negativa ao longo de 2009, este segmento apresenta resultados que decorrem basicamente do aumento da massa salarial e da diversificação da linha de produtos, como por exemplo, a venda de materiais de informática, além de produtos de entretenimento como CDs e DVDs.

O Comércio Varejista ampliado, que inclui o varejo e mais as atividades de Veículos, motos, partes e peças e de Material de construção, registrou estabilidade em relação ao mês anterior com variação de 0,1% para o volume de vendas e de 0,0% para a receita nominal, ambas as taxas com o ajustamento sazonal. Comparadas com o mesmo mês do ano anterior (sem ajuste sazonal), as variações foram de 9,5% para o volume de vendas e de 13,4% para a receita nominal. No acumulado do ano e dos últimos 12 meses o setor apresentou taxas de variação de 13,6% e 11,2% para o volume e de 16,1% e 12,1% para a receita nominal de vendas, respectivamente.

Quanto ao volume de vendas, a atividade de Veículos, motos, partes e peças registrou expansão de 6,4% em relação a maio de 2009, acumulando nos cinco primeiros meses do ano e nos últimos doze meses variações de 17,1% e 17,3%, respectivamente. O término da redução do IPI no mês de março contribuiu para a redução do ritmo de crescimento da atividade (a variação no mês de março de 2010 para a atividade foi de 32,7%).

Na atividade Material de construção, as variações foram de 19,9% em relação a maio de 2009, de 17,0% no acumulado do ano e de 3,5% nos últimos 12 meses. É a sétima alta consecutiva da atividade, assegurando a recuperação do setor, uma vez que para os dez primeiros meses de 2009 foram dez resultados negativos. O aumento da confiança dos agentes econômicos na recuperação da economia, somado aos incentivos governamentais (redução de IPI para uma lista de materiais de construção) podem explicar tal comportamento.

Todas as UFs registram altas na comparação com maio de 2009

Todas as vinte e sete Unidades da Federação apresentaram resultados positivos na comparação com maio de 2009, sendo as principais altas: Rondônia (42,0%), Tocantins (40,1%), Mato Grosso (20,2%), Amapá (20,0%), Acre (19,4%) e Maranhão (17,6%). Quanto à participação na composição da taxa do Comércio Varejista, isto é, levando em consideração os pesos dos estados, sobressaíram, pela ordem, São Paulo (10,3%), Rio de Janeiro (9,8%), Minas Gerais (10,9%), Rio Grande do Sul (8,5%) e Paraná (8,6%).

Em relação ao varejo ampliado, as maiores taxas de desempenho no volume de vendas ocorreram no Espírito Santo (25,7%), Tocantins (23,9%), Rondônia (23,0%), Amapá (21,8%), Paraíba (18,0%) e Acre (17,8%). Quanto à participação na composição do resultado global do setor, os destaques foram os estados de São Paulo (8,0%), Minas Gerais (13,1%), Paraná (11,1%), Rio de Janeiro (7,0%) e Rio Grande do Sul (9,8%).

Ainda por Unidades da Federação, os resultados com ajuste sazonal para o volume de vendas apontam dezoito estados com variação positiva, na comparação mês/mês anterior. Os destaques são para Paraíba (4,3%), Maranhão (3,8%), Mato Grosso do sul (3,6%), Espírito Santo (2,6%) e Paraná (2,5%). As principais quedas ocorreram no Acre (-5,5%), Alagoas (-4,1%), Tocantins (-2,4%) e Amazonas (-1,2%).

Fonte: IBGE
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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