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Para Gustavo Franco, intervenção do Estado pode ser ferramenta para reversão da crise mundial
   
     
 


07/04/2009

Para Gustavo Franco, intervenção do Estado pode ser ferramenta para reversão da crise mundial
Ex-presidente do Banco Central participou do painel Liberdade e Intervencionismo, do XXII Fórum da Liberdade, ao lado do professor Alberto Almeida e do filósofo Denis Rosenfield

O ex-presidente do Banco Central, Gustavo Franco, defendeu hoje que a intervenção do Estado pode ser utilizada como uma das ferramentas para a reversão da crise mundial. Para o economista, que teve participação central no sucesso do Plano Real, o socorro aos mercados está entre os papéis do Estado. Franco palestrou na manhã desta terça-feira, durante o painel Liberdade e Intervencionismo, do XXII Fórum da Liberdade, promovido pelo Instituto de Estudos Empresariais (IEE) até hoje, dia 7.

Franco dividiu a mesa com o professor universitário Alberto Almeida e com o filósofo Denis Rosenfield. Para o ex-presidente do Banco Central, ao contrário do que se especula, a crise está longe de representar uma ameaça ao capitalismo democrático. E o Estado deve ser acionado para auxiliar na retomada da normalidade dos mercados. “Mas a intervenção deve ser utilizada apenas em momentos isolados, como na atual instabilidade. Nos demais, cabe ao próprio mercado ajustar-se. É importante entender que esta crise não é a porta para um novo socialismo. Trata-se de um ciclo natural do capitalismo, como tantos outros que já enfrentamos”, afirmou Franco.
 
O filósofo Denis Rosenfield também acredita que a crise será propulsora de um novo ciclo capitalista. Professor de filosofia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e doutor de Estado pela Universidade de Paris I Panthéon Sorbonne, Rosenfield alerta para um pensamento crescente entre movimentos de esquerda acirrados pela instabilidade global, que prega conceitos como a relatividade da propriedade privada e o monopólio da definição do que é bom para a sociedade. “Por que o Estado tem o monopolio da decisão do bem? Quando adota esta ideia o Estado passa a ditar a conduta do cidadão. É a tutela estatal, que representa o fim de toda a liberdade”, avalia.
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Ainda no painel sobre Liberdade e Intervencionismo o professor universitário Alberto Almeida apresentou a pesquisa que originou o best seller de sua autoria, A Cabeça do Brasileiro. Os dados revelam uma população conservadora, principalmente em suas camadas menos escolarizadas, com um viés mais liberal nas classes mais abastadas: “O problema é que a escolaridade média do povo brasileiro é muito baixa. Se os liberais querem difundir suas idéias devem investir na educação do povo brasileiro. Também é importante mostrar claramente os benefícios de uma sociedade com mais liberdade, pois se o brasileiro é conservador, também é muito pragmático”.
 
O painel Liberdade e Intervencionismo foi o terceiro debate do XXII Fórum da Liberdade, que se realiza no Prédio 41, da PUCRS, em Porto Alegre. Na tarde desta terça-feira ocorrem outros três painéis. O sociólogo, jornalista e doutor em Geografia Humana Demétrio Magnoli;o economista Franklin Cudjoe; e o fundador da Educafro - Educação e Cidadania de Afrodescendentes e Carentes, Frei David Santos debaterão sobre Liberdade de Etnias. Já o vice-presidente de Programas Internacionais do Cato Institute, Tom Palmer; o doutor em Direito Tributário, especialista em Finanças das Empresas e mestre em Direito Público, Humberto Ávila; e a diretora de redação da Revista Exame, Cláudia Vassallo, participarão do painel sobre Liberdade de Imprensa e de Expressão. A palestra de encerramento será proferida pelo presidente da Localiza Rent a Car S/A, Salim Mattar.

Fonte: Enfato Comunicação Empresarial
Autor: Leandro Motta Prade e Vivian Schneider
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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