Em julho, o preço do álcool caiu 3,15%, frente ao verificado em junho, de acordo com a prévia do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), divulgada nesta terça-feira (20) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Segundo o levantamento, a queda no preço do álcool levou a gasolina a ficar 0,53% mais em conta neste mês, já que o derivado do petróleo é influenciado pelas variações dos preços do derivado de cana-de-açúcar, porque detém 25% de álcool anidro em sua composição.
De forma geral, no mês passado, os combustíveis ficaram 0,72% mais baratos no Brasil.
Quedas acumuladas
Considerando as variações dos últimos 12 meses terminados em julho, o preço do álcool está 5,02% mais caro e a gasolina pesa 1,27% a mais no bolso do motorista. Os combustíveis, no geral, ficaram 1,41% mais caros no período. Em contrapartida, o GNV registrou queda de 1,80%.
Quando analisado o acumulado dos sete primeiros meses de 2010, os combustíveis estão 2,22% mais baratos, estimulados pela redução de 14,68% no litro do álcool e pela queda de 1,14% no preço da gasolina. No período, o GNV registrou alta de 0,20%.
No período, os destaques ficaram com Goiânia, Curitiba e São Paulo, que registraram quedas respectivas de 25,70%, 22,07% e 19,12% nos preços do etanol. Recife e Salvador foram as únicas capitais onde o combustível encareceu, 2,97% e 3,91%, nesta ordem. A capital goiana também registrou a maior queda no período do preço da gasolina, de 11,95%, seguida por Curitiba, onde o combustível ficou 6,80% mais em conta. Por outro lado, Salvador registrou a maior alta, de 8,22%.
Considerando os preços dos combustíveis de maneira geral, entre janeiro e julho, Goiânia mais uma vez apresentou a maior queda, de 12,61%, e Salvador a maior alta, de 8,11%, como mostra a tabela a seguir:
Inflação dos combustíveis
acumulada de janeiro a julho 2010 |
Capital |
Combustíveis |
Gasolina |
Álcool |
Rio de Janeiro |
-0,05% |
0,47% |
-6,86% |
Porto Alegre |
-2,27% |
-1,74% |
-13,27% |
Belo Horizonte |
0,05% |
0,25% |
-2,68% |
Recife |
2,92% |
2,91% |
2,97% |
São Paulo |
-2,40% |
-0,17% |
-19,12% |
Distrito Federal |
-2,34% |
-2,21% |
-4,89% |
Belém |
1,59% |
2,42% |
-8,42% |
Fortaleza |
0,33% |
0,66% |
-7,40% |
Salvador |
8,11% |
8,22% |
3,91% |
Curitiba |
-8,04% |
-6,80% |
-22,07% |
Goiânia |
-12,61% |
-11,95% |
-25,70% |
Nacional |
-2,22% |
-1,14% |
-14,68% |
Fonte: IBGE