TV CONSUMIDOR Masper TV ONLINE TOP Consumidor NOTÍCIAS RECOMENDAMOS QUEM SOMOS CONTATO  
Líderes são fundamentais para motivar a inovação nas organizações
   
     
 


22/07/2010

Líderes são fundamentais para motivar a inovação nas organizações
No painel de abertura do segundo dia do 11º Congresso Internacional da Gestão, participantes conheceram as experiências da Braskem e da Embraer nas áreas da inovação e da excelência empresarial

O engajamento dos principais líderes das organizações é fundamental para motivar os colaboradores na busca pela excelência e pela inovação. Este foi um dos temas do painel Grandes Empresas, na manhã da terça-feira (20), no 11º Congresso Internacional da Gestão, que contou com a participação do diretor de Organização, Processos e Sistemas de Informação da Embraer, Hermann Ponte e Silva, e do Gerente de Inovação Estratégica da Braskem, Antônio Carlos Xavier. O painel também contou com a coordenação do presidente do Conselho Diretor do Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP), Ricardo Felizzola.

De acordo com Xavier, o processo de gestão da inovação na Braskem pode ser dividio em três momentos: A primeira foi a etapa de sobrevivência, em que foi instituída a gestão da inovação na empresa, com o gerenciamento de ideias a partir da adequação estratégica e atratividade para o negócio. Na etapa de crescimento, a empresa concentrou-se na captura de novos mercados e modelos de negócios. Exemplo desta etapa foi o lançamento do polietileno verde, com matéria prima 100% renovável.

A terceira etapa, na qual a Braskem investe neste momento, visa perpetuar a cultura da inovação na empresa. Para tanto, foi criada a Ideom, empresa do grupo com a missão de captar novos negócios e aplicações às tecnologias desenvolvidas. É ela que vai identificar, analisar e avaliar as próximas tecnologias e tendências do mercado. “Todas as ideias que surgem na Braskem, de qualquer área, são armazenadas e avaliadas. Àquelas que estão mais alinhadas com as estratégias e visão da empresa receberão um tratamento diferenciado, sendo melhoradas e desenvolvidas. São os líderes da empresa que ditam quais são estas estratégias, o que esperamos hoje deste processo”, explica Xavier.

Já Hermann Ponte e Silva apresentou o Programa de Excelência Empresarial da Embraer (P3E), criado em 2007 para reverter uma tendência de redução na produtividade, qualidade e nos resultados da empresa. Focado na melhoria de processos, lideranças e pessoas, o P3E utiliza de uma ferramenta chamada kaizen, que idenfica pontos frágeis na gestão, mapeando as etapas necessárias até sua solução.

Este processo foi rebatido em inúmeras células de melhoria contínua em todas as unidades da Embraer espalhadas pelo mundo, criando um ambiente propício à busca da excelência e inovação. “Em todas as etapas desta transformação é fundamental a participação constante das lideranças da empresa, que puxam o processo, que vão á frente conduzindo a organização”, afirma Ponte e Silva.

Henrik Langholf fala sobre inovação emocional durante Congresso

O fundador do Instituto de Aprendizagem Inovador (Freibrug, Alemanha), Henrik Langholf, também palestrou dia 20. Langholf falou sobre a inovação emocional e como as empresas podem liberar a energia para impulsioná-la. Para ele, existem três tipos de empresa, as que têm muita energia e positividade, as que têm uma atmosfera pesada e as que estão no meio, e percebem que devem melhorar. Ele realçou a importância do entusiasmo nas pessoas e que “nada importante é alcançado sem entusiasmo”.

Segundo o consultor alemão, as empresas devem lidar com a individualidade e a coletividade para conseguir um fluxo emocional de ideias e inovação. “As organizações devem conectar os cérebros produtivamente”, disse. Nesse contexto, ele apresentou um modelo abrangente do cérebro. De acordo com Langholf, o cérebro apresenta quatro formas de pensar, guiado por fatos, forma, futuro ou emoções. “Aqui no Brasil predominam os orientados para o futuro e para a emoção, mas não esqueçam de que os quatro funcionam melhor quando juntos”, comentou.

Henrik Langholf também apresentou os quatro fatores que influenciam no compasso da inovação: conhecimento de mercado, valores dos clientes, inteligência coletiva e motivações individuais. De acordo com ele, esses quatro fatores devem ser vistos juntos, de forma dinâmica e balanceada. Ao final, definiu a inovação como uma “montanha russa emocional”, onde parte-se de um questionamento rumo ao desconhecido, para depois encontrar a mudança. 

O 11º Congresso Internacional da Gestão, promovido pelo Programa Gaúcho da Qualidade e Produtividade (PGQP), do dia 19 ao dia 21, no Centro de Eventos da FIERGS. 

Mais informações: www.portalqualidade.com/pgqp/congresso2010

Fonte: Enfato
Autor: Raquel Boechat
Revisão e edição: Luiza Müller

Imprimir Enviar link

   
     
 
Comentários
 0 comentários


   
       
     


     
   
     
   
     
 



























 
     
   
     
 
 
 
     
 
 
     
     
 
 
       

+55 (51) 2160-6581 e 99997-3535
appel@consumidorrs.com.br