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Gilberto Simões Pires – editor do portal www.pontocritico.com.br
   
     
 


22/07/2010

Gilberto Simões Pires – editor do portal www.pontocritico.com.br
Este é o tal Mercosul?
Nesta última semana, grande parte dos leitores/assinantes do PontoCrítico se surpreendeu ao ver que as edições foram enviadas muito cedo, antes do horário habitual. Explico: resolvi viajar, de carro, até Buenos Aires.
 
Na ida, saindo de Porto Alegre, passei pelo Chuy, Punta del Este, Montevidéu, até chegar a Colônia de Sacramento; e, a partir daí pelo Buquebus até a capital da Argentina. Na volta, partindo de Montevidéu, pela Ruta 8, passei por Trinta y Três até chegar a Rio Branco, fronteira com Jaguarão, no RS, até chegar a Porto Alegre.
 
Se os brasileiros em geral já não estavam escolhendo datas para viajar a Buenos Aires, imaginem nas férias escolares de julho. Aí é loucura total. Pela enorme presença de turistas de todas as partes do Brasil, a impressão que passa, tanto nas fronteiras quanto na Calle Florida, é de que não é permitido falar outro idioma que não o nosso.
 
Se a estradas (todas) estão em boas condições, o lamentável é chamar de MERCOSUL o que se vê pela frente, e por trás. O que muita gente pensa existir, em termos de entidade facilitadora dos habitantes da região, na realidade, é uma fraude. Além de inexistente, o Mercado Comum é estúpido.
 
Começando pela fronteira (Chuy), quando os veículos necessitam da Carta Verde, além de ser exigida uma criteriosa inspeção das bagagens. Já os pobres cidadãos desse chamado Mercado Comum, precisam se identificar e preencher os boletos de entrada, que recebem vários carimbos (?). Coisa típica, aqui entre nós, de um grande Mercofiasco.
 
Agora vejam o maior vexame: as praças de pedágio no Brasil não recebem moeda estrangeira nem cartão de crédito. Um mixto, portanto, de transtorno com constrangimento para os nossos vizinhos do Plata. Isto é coisa de um Mercado Comum?
 
No Uruguai, felizmente, país bem mais inteligente neste aspecto, não só recebem todas as moedas como ainda informam, de forma transparente, a cotação das mesmas.
 
Ao entrar na Argentina, pelo Buquebus, aí a coisa piora ainda para os brasileiros: o restaurante do barco aceita todas as moedas, com exceção do Real. Pode? Todas as principais moedas do mundo têm cotação definida, no caixa. O real, simplesmente, não. Ah, também não aceita cartão de crédito. Isto é Mercado Comum?
 
A viagem é ótima, mas o tal de Mercado Comum não existe. Quem viaja daqui pra lá, ou de lá para cá, não vê diferença alguma na burocracia de fronteira com qualquer país do mundo. A única exceção é o documento, que não precisa ser o Passaporte. Basta levar a Carteira de Identidade.
 
Ladrões: Ah, não deixem o veículo estacionado nas ruas de Montevidéu, principalmente. Procurem sempre um estacionamento, pois quase todos têm seus vidros quebrados pelos ladrões. Como os alarmes dos veículos que saem de fábrica só são acionados pela abertura das portas, quando os vidros são quebrados nada acontece.

Fonte: Gilberto Simões Pires
Autor: Gilberto Simões Pires
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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