O presidente da Telefônica no Brasil, Antonio Carlos Valente, afirmou que a compra da Vivo significou a aposta firme da empresa no país. Ele salientou que com essa aquisição, o Brasil sai de uma participação de 15% no grupo Telefónica para 20%, à frente de todas as outras operações internacionais, atrás apenas da Espanha, que tem uma participação de 32%. "Este aporte é o maior investimento no Brasil e aponta a importância do país para a empresa", completou o executivo.
No seu entender não deverá haver problemas na aprovação da aquisição. Lembra também que nada mudou no que diz respeito à Vivo e a Tim, que continuarão a ter operações completamente independentes, apesar de a operadora espanhola estar no controle da Telecom Italia. "Os cuidados tomados pelo governo brasileiro garantem a completa independência das duas empresas. Posso até afirmar que, onde eles estão, estamos do outro lado", completou.
Para Valente, que também foi conselheiro da Anatel, os dois movimentos que ocorreram hoje (aquisição da Vivo e ingresso da PT na Oi) podem ser entendidos como a concretização dos 12 anos de privatização, que também são comemorados hoje. "A existência de grupos fortes é benéfica para o mercado brasileiro", concluiu.