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Exercícios de memória e arteterapia ajudam pacientes com Alzheimer
   
     
 


01/08/2010

Exercícios de memória e arteterapia ajudam pacientes com Alzheimer
Manual traz atividades para ajudar mais de um milhão de pacientes brasileiros a melhorar a capacidade cognitiva por meio do estímulo da criatividade e habilidade

Com foco em uma abordagem multimodal do tratamento de pacientes com Mal de Alzheimer que vai além da terapia medicamentosa, a geriatra Dra. Ivete Berkenbrock e a psicóloga Joice Peters Schiavinato, lançam o Manual Memória, Arte e Sucata. Direcionado aos cuidadores e familiares, o material, que conta com o apoio da Janssen-Cilag Farmacêutica, tem como objetivo estimular a criatividade e as habilidades dos pacientes com a doença, o que melhora a capacidade cognitiva e funciona como aliado na contenção dos distúrbios de comportamento. 

Segundo a Dra. Ivete Berkenbrock, a tendência dos familiares, e até mesmo das pessoas da equipe multiprofissional, é subestimar a capacidade criativa, as habilidades e competências dos portadores de Alzheimer nas fases leves e moderadas. “Os idosos com doença de Alzheimer ou outro tipo de demência podem ter uma interação social muito limitada. Porém, ao serem estimulados pelas atividades propostas pelo Manual tem uma possibilidade de ainda interagir com o meio em que vivem. Vão se sentir mais úteis e valorizados, mesmo que por tempo limitado, mas que no contexto da longa duração da doença faz diferença”, explica a especialista.

Apesar da perda de memória e declínio cognitivo, os pacientes são capazes de expressar e revelar sua identidade por meio dos exercícios propostos pelo Manual Memória Arte e Sucata. “As atividades lúdicas como pintura, colagem, modelagem, desenho, dança, entre outras, oferecem a oportunidade do cuidador e do paciente terem um momento prazeroso e de aprendizado juntos”, explica a psicóloga Joice Peters Schiavinato, uma das responsáveis pela inovadora iniciativa, que usa material reciclado na sua confecção.

Segundo ela, os estímulos sensoriais, motores e sociais oferecem uma melhora significativa na auto-estima, segurança e qualidade de vida do paciente. Além disso, diminui o estresse apresentado no avanço da doença, tanto por parte do paciente como de seus familiares e cuidadores.

As atividades do manual foram desenvolvidas com pessoas com diagnóstico provável de Alzheimer e demências similares, em estágio leve e moderado, considerando os limites e as potencialidades de cada uma.

Sobre a doença

A doença de Alzheimer é a causa mais comum de demência. Trata-se de uma degeneração do sistema nervoso central que leva à progressiva perda de memória, prejuízo no raciocínio, na capacidade de julgamento, alteração no comportamento e a dependência total para as simples atividades da vida diária.

É ainda uma doença incurável com múltiplos fatores causais em constante pesquisa. A prevalência e incidência aumentam muito com o avanço da idade. A doença atinge cerca de 5% das pessoas acima de 65 anos de idade, que representa cerca de um milhão e duzentas mil pessoas no Brasil.

Fonte: Tino
Autor: Regiane Monteiro e Regina Jorge
Revisão e edição: Luiza Müller

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