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Planos de saúde estariam estudando suspender o tratamento de doentes terminais para conter custos
   
     
 


11/08/2010

Planos de saúde estariam estudando suspender o tratamento de doentes terminais para conter custos
"Essa afirmação é absurda, ilegal e não corresponde à verdade" diz presidente da ABRAMGE
Arlindo de Almeida, presidente da ABRAMGE

No Jornal da Globo de ontem (10) foi veiculada uma reportagem que motivou a distribuição à imprensa da Nota Oficial da ABRAMGE - Associação Brasileira de Medicina de Grupo, reproduzida abaixo na íntegra.

Veja a reportagem logo depois da Nota.

ESCLARECIMENTO À IMPRENSA

Não procede a informação segundo a qual os planos de saúde estariam estudando suspender o tratamento de doentes terminais para conter custos. Essa afirmação é absurda, ilegal e não corresponde à verdade. Em entrevista a uma grande Rede de Televisão, ocorreu uma edição equivocada e distorcida  insinuando que o presidente da Abramge, Associação Brasileira de Medicina de Grupo, Arlindo de Almeida, teria dito uma frase construída na edição e que definitivamente não corresponde à verdade dos fatos. Lamentavelmente o portal da mesma emissora replicou a notícia.

Em vinte minutos de entrevista, o presidente da Abramge citou várias hipóteses aventadas para a contenção de despesas dos planos de saúde, algumas delas já em prática, como os métodos de medicina preventiva, em paralelo à medicina curativa.  Alegou que já se estuda novos tipos de planos de saúde que seriam modulados de acordo com a necessidade dos clientes; a aplicação de programas de qualidade de vida para dar mais saúde aos usuários; e também foram discutidas a adoção de novos sistemas de pagamentos por performance e a parceria público privada para conter gastos.

Em nenhum momento daquela entrevista - e nunca, jamais em outra entrevista - foi falado que os planos de saúde pensam em suspender  tratamentos de doentes terminais para conter custos. Isso é um absurdo. Todo ser humano tem direito à saúde e os pacientes terminais têm e sempre terão métodos que aliviam a dor e dão tratamento físico e psicológico ao paciente, na chamada medicina paliativa -   tão importante porque dá conforto não só ao paciente como também a seus familiares.

A indignação da Abramge é maior ainda porque a respeitada Rede de Televisão fez uma edição onde construiu uma frase nunca dita, quando se falava, aleatoriamente, sobre métodos polêmicos, já aventados em outros países.

Lamentamos profundamente o incidente e nos colocamos à disposição para qualquer outra informação. 

Atenciosamente,

Arlindo de Almeida

Presidente da Abramge – Associação Brasileira de Medicina de Grupo

São Paulo, 11 de agosto de 2010

A matéria que deu origem à nota da ABRAMGE

Planos de saúde podem suspender tratamento de doentes terminais

Medida chamada de ortotanásia visa a redução no valor dos reajustes.
Órgãos de defesa do consumidor defendem preços mais baixos.

Do G1, com informações do Jornal da Globo

 

Este vídeo foi excluído da página do G1 e do Portal da Globo

A Associação Brasileira de Medicina de Grupo se posicionou a favor da suspensão do tratamento para doentes terminais como forma de diminuir os reajustes nos valores dos planos de saúde, que atualmente estão acima da inflação.

O representante dos planos diz que a discussão precisa ser ampla e não teme ideias polêmicas para a redução de custos, como a cobrança de franquias, usadas em seguro de carros, e a suspensão de tratamento para doentes terminais ou sem chance de cura, a chamada ortotanásia.

"Nós temos que fazer uma racionalização dos custos da na área de saúde. A ortotanasia é possível, quer dizer, você não aplicar métodos que não melhorem, que não deem qualidade de vida. Enfim, é uma discussão filosófica e econômica associada", diz o presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo, Arlindo de Almeida.

Órgãos de defesa do consumidor fizeram simulações e constataram que no futuro pode ficar impossível pagar os planos de saúde caso os preços continuem subindo como nos últimos dez anos.

Um consumidor de 30 anos que ganha R$3.000 paga hoje R$ 180,74 por um plano, e compromete 6% da renda. Se a inflação e os reajustes atuais forem mantidos, em 30 anos ele gastaria quase R$ 6.100 com o plano e comprometeria 54% da renda.

"Os planos de saúde estão subindo muito acima da inflação. Será impossível o consumidor manter o seu nível de vida e pagar o plano", diz a advogada do Idec, Daniela Trettel.

Procon e Idec participam das discussões que a Agência Nacional de Saúde (ANS) está fazendo para mudar os cálculos de reajuste, mas temem o futuro. "É um consenso que o método de reajuste tem que mudar, mas ainda falta muita transparência na forma como mudanças vêm sendo conduzidas", afirma o diretor do Procon/SP, Roberto Pfeiffer.

A aposentada Iracema Ortega já vinha precisando da ajuda dos filhos para pagar o plano de saúde, mas ao fazer 71 anos a conta saltou de R$ 1.022 para R$ 1.430. "Quando eu vi não acreditei. Foram R$ 400 a mais".

O valor do plano só caiu para R$ 871 por força de uma liminar conseguida na Justiça. "A Justiça entende que pelo Estatuto do Idoso, as empresas não podem aumentar o preço do plano, pela faixa etária, depois dos 60 anos", afirma o advogado Julius César Conforti.

Fonte: CONSUMIDOR-RS com Assessoria de Imprensa
Autor: Redação
Revisão e edição: Redator

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