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Cadastro Positivo
   
     
 


12/08/2010

Cadastro Positivo
Processo demandará adequações nas políticas de crédito das empresas, aponta pesquisa da Accenture e Associação Comercial de São Paulo

O Cadastro Positivo vem em complemento aos atuais serviços de Bureau existentes no Brasil (restrições financeiras, negativações, cheques devolvidos etc.) e fornecerá uma visão comportamental mais abrangente dos consumidores, através da inclusão de informações comportamentais positivas sobre hábitos de pagamento. Esse é um assunto discutido há vários anos no cenário nacional e tem ganhado destaque, dado o recente crescimento do crédito no Brasil. Nesse contexto, a Accenture e a Associação do Comercial de São Paulo (ACSP) realizaram uma pesquisa exclusiva com 90 executivos de 63 grandes empresas do Brasil, para entender suas expectativas em relação ao tema.

O estudo revela que mais da metade dos executivos entrevistados (54%) acredita que o Cadastro Positivo permitirá uma melhor análise de risco de crédito dos clientes e, consequentemente, reduzirá a inadimplência. As companhias entendem que os benefícios desse mecanismo serão tangíveis no médio prazo – entre um e três anos após sua implantação, de acordo com 39% dos entrevistados.

Nesse sentido, 51% dos entrevistados questionam o atual projeto do Cadastro Positivo e acreditam que ainda deve haver um debate mais amplo sobre o tema entre Bureaus e empresas, com especial participação de instituições bancárias e serviços públicos. Um dos pontos de principal discussão está na necessidade da autorização dos clientes na divulgação de suas informações referentes a crédito: 62% das empresas consultadas discordam dessa metodologia. A pesquisa aponta, por outro lado, que fora do Brasil clientes adimplentes são estimulados a autorizar a divulgação de suas informações, com o objetivo de reduzir o custo de seus empréstimos.

Somente um terço das empresas participantes disseram estar preparadas para a adoção do Cadastro Positivo. A pesquisa indica que 17,7% não se sentem nada preparadas ou pouco preparadas (35,5%) para a adoção do mecanismo. O estudo indica que a adoção bem sucedida do Cadastro Positivo envolverá novas estratégias, processos e pessoas.

Outros resultados interessantes demonstram que:

· De acordo com experiências internacionais, a adoção do Cadastro Positivo pode implicar uma queda de até 43% no índice de inadimplência. No Brasil, apesar da alta expectativa em torno da questão dos pagamentos, a precificação do risco de crédito não foi apontada como principal expectativa em relação ao mecanismo.

·Uma das incertezas do sucesso do projeto está na real contribuição dos clientes quanto ao fornecimento de informações para a formação do Cadastro Positivo: 34% dos entrevistados não está confortável de que tal fato ocorrerá da forma desejada.  De fato, 29% dos executivos entrevistados consideram que a não obrigatoriedade da participação de empresas na base de dados do Cadastro Positivo é um fator-chave para a sua não adesão ao Cadastro.

·Os executivos entrevistados acreditam que aproximadamente 87% dos clientes não entendem os benefícios do Cadastro Positivo ou desconhecem o assunto.

Fonte: Tamer
Autor: Imprensa
Revisão e edição: Luiza Müller

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