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Facebook está se tornando plataforma global de negócios, diz Clara Shih
   
     
 


18/08/2010

Facebook está se tornando plataforma global de negócios, diz Clara Shih
Em palestra no Digital Age 2.0, expert disse que empresas estão embarcando na maior rede social do mundo para se aproximar dos consumidores

O Facebook está se tornando uma plataforma global de negócios, aproximando empresas e pessoas de uma forma até então inédita. Este foi o tema central da palestra da expert em redes sociais Clara Shih, autora do livro "A Era do Facebook", no evento Digital Age 2.0.

Ela mostrou números que comprovam a relevância do Facebook. Enquanto Twitter e Linkedin possuem, juntos, 65 milhões de usuários, o Facebook já ultrapassou a marca de 500 milhões, que dedicam ao serviço 22 bilhões de minutos por dia. Por isso, "as empresas precisam estar onde os consumidores estão", argumenta Clara.

E o Brasil é um lugar especialmente adequado para ações nas redes sociais, prossegue. O internauta brasileiro possui uma média de 360 "amigos" conectados, bem longe do português, em segundo, com 236, e muito acima da média global, de 195 contatos.

"O Facebook virou o padrão de nossa identidade online", diz. "É nele que compartilhamos nossos gostos, opiniões e novidades", afirma. E, graças ao sistema de "open graph" do Facebook, que permite ao usuário publicar em sua página conteúdo de diversos sites, o poder de influência da rede social está crescendo.

Outro ponto para enfatizar a influência da rede é uma pesquisa global, exibida por Clara, mostrando que 34% dos internautas "confiam plenamente" nas recomendações de produtos e serviços feitas por amigos quase o triplo dos que declaram o mesmo a respeito de sites corporativos. "A mídia social facilita a 'transferência' de confiança", argumenta.

"O custo para adicionar contatos é ínfimo, e isso está aumentando a interação entre pessoas", diz Clara. Sob o ponto de vista corporativo, isso facilita o contato entre marcas e consumidores. Não à toa, mais de 73% das empresas nos EUA consideram investimentos nas mídias sociais uma prioridade para 2010.

O Facebook também facilita a criação de anúncios com um grau de personalização incomparável perto das mídias tradicionais, como TV, jornais e revistas. É possível definir quem irá ver um anúncio com base no sexo, local de moradia, faixa etária, estado civil e até gostos - um homem de 37 anos solteiro que more em São Paulo e goste de futebol, por exemplo, tem grande chance de ser receptivo a um anúncio de camisas de seleções que apareça em sua página na rede social. "Mas, o primeiro passo é ouvir os consumidores

"Quando mudei meu status para 'noiva', surgiram vários anúncios de anéis de noivado em meu perfil", conta a expert.

Clara falou sobre uma tendência nos EUA que deve se tornar global daqui a algum tempo: pequenas empresas trocarem seus sites por páginas no Facebook. Ela contou o caso de uma empreendedora individual que gastou 800 dólares para fazer seu site, e quase não conseguia fazer atualizações nele. Ela trocou por uma página no Facebook e hoje tem 900 clientes conectados.

Para ela, até grandes empresas estão embarcando nessa onda. "A Dunkin Donuts é um dos melhores exemplos", diz. Na página da Pizza Hut, por exemplo, é possível até pedir um pizza (e o pedido aparede no feed do usuário), enquanto uma fabricante de produtos orgânicos anuncia no popular jogo Farmville. "Restaurantes e produtos de consumo estão liderando essa oportunidade", afirma.

No entanto, essa comunicação não pode ser unilateral. "O primeiro passo é usar as redes sociais para ouvir o consumidor", diz.

Mas será o Facebook uma tendência irreversível? "É difícil ver quem possa ameaçá-lo", disse Clara ao IDG Now!. "Ele atingiu uma massa crítica que torna muito complicado ser atacado, mesmo por gigantes como a Microsoft e a Google", argumenta. "Acredito que eles estarão por aqui durante muitos anos ainda".

Clara também acredita que as redes sociais, de uma forma em geral, podem até substituir os mecanismos de busca no futuro. "Será tudo a respeito das pessoas e suas opiniões, muito além de palavras-chave e links".

Fonte: IDG NOW
Autor: Renato Rodrigues
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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