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Fiergs lança Comitê de Inovação para ampliar a eficiência
   
     
 


31/08/2010

Fiergs lança Comitê de Inovação para ampliar a eficiência
Entidades cobram posição antes do final do ano sobre o programa
O futuro do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), o mais requisitado hoje por empresas de todos os portes devido aos juros mais baixos, deve ser definido pelo próximo governo. O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes), Luciano Coutinho, disse ontem, em Porto Alegre, durante lançamento do Comitê de Inovação do Estado que integra a Mobilização Empresarial da Inovação (MEI), que a decisão envolve comprometimento com orçamento do próximo ano, mas declarou ser favorável à manutenção da linha, hoje com juros anuais de 5,5% e que se esgota em dezembro.
 
"Mas não se trata de apenas prorrogar", condicionou o dirigente, indicando que deve haver condições "firmes" para manutenção do nível dos investimentos. Entidades ligadas a fabricantes de máquinas e equipamentos, entre eles o ramo agrícola, com 60% da produção situada no Rio Grande do Sul, cobram posição sobre o PSI antes do final do ano devido ao impacto da supressão da linha para as vendas. Coutinho, que apontou grande potencial do Estado em liderar a atual onda de aplicações em aumento de competitividade, pediu aos empresários e dirigentes de entidades industriais, fomento e universidades, presentes ao evento na Federação das Indústrias do Estado (Fiergs), para que explicitem os benefícios do programa.
 
"Hoje há forte contestação dos subsídios do Bndes", justificou o presidente da instituição. Coutinho citou ainda que o PSI tem linhas especiais para inovação que variam de 3,5% a 4,5% ao ano. "Aproveitem as condições, que são excepcionais", provocou. Para o dirigente do banco público, o problema hoje é acessar as linhas. "Não faltam recursos para inovação. Mas maior mobilização das empresas para usar plenamente o crédito", diagnosticou Coutinho.
 
Comitê pretende atrair 30 mil empresas até 2013
 
Para melhorar a eficiência e aumentar o índice de inovação, foi lançado a Mobilização Empresarial da Inovação (MEI), iniciativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O coordenador do comitê gaúcho, Ricardo Felizzola, explicou que o organismo aproximará setores dos programas e regulamentações para a área. Felizzola citou a Lei de Inovação gaúcha, que ainda não está regulamentada e admitiu que há atraso. Para compor o comitê, foram convocados líderes empresariais de grandes companhias do ramo de siderurgia, transportes, tecnologia e áreas como petróleo e gás.
 
Em foco está o aumento do investimento privado na melhoria de produtos e serviços. No Brasil, as aplicações não chegam a 0,5% do PIB. Enquanto isso, países emergentes como a China apresentam taxa de 1% a 1,5% do seu PIB. O secretário-executivo do Ministério de Ciência e Tecnologia, Luiz Antônio Rodrigues Elias, apresentou as linhas de crédito disponíveis para o desenvolvimento de inovações. Medidas provisórias desoneraram de imposto de renda os recursos injetados na área. Editais para captação preveem R$ 500 milhões para aplicar em áreas como Tecnologia da Informação (TI) e comunicação, nanotecnologia e saúde.
 
O diretor de operações da CNI, Rafael Lucchese, traçou que a intenção é sensibilizar segmentos que não têm a cultura de desenvolver inovação e lembrou dos esforços do começo dos anos de 1990 para elevar a qualidade e produtividade dos negócios. O comitê nacional do MEI estipulou entre 2010 e 2013 a meta de alcançar 35 núcleos regionais, atrair 30 mil empresas, capacitar 15 mil e mobilizar cem multiplicadores ligados a instituições como universidades e órgãos como Senai e Sebrae. O presidente da Fiergs, Paulo Tigre, defendeu maior interface entre academia e suas pesquisas e a aplicação na área produtiva.

Fonte: Jornal do Comércio
Autor: Patrícia Comunello
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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