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Projeto Brasilidade revela que 78% têm orgulho de ser brasileiro
   
     
 


01/09/2010

Projeto Brasilidade revela que 78% têm orgulho de ser brasileiro
E 61,9% estão otimistas com o futuro

Um índice da autoestima nacional – o orgulho de ser brasileiro – está em alta. De acordo com dados do Projeto Brasilidade, 78% dos entrevistados se mostram orgulhosos; 57% responderam que têm sempre orgulho de ser brasileiro; e 21,4% demonstram que na maior parte do tempo têm orgulho. No comparativo entre as Regiões, as populações do Nordeste e Sudeste têm mais orgulho; as do Sul e Norte menos. O levantamento mostra, ainda, que 61,9‰ dos brasileiros estão otimistas com o futuro; destes 8,6% revelam estar “muito otimistas”. Desenvolvido pela República – Opinião dos Brasileiros, empresa especializada em pesquisa de opinião, o Projeto Brasilidade analisa em profundidade a autopercepção do brasileiro hoje, após 20 anos de democracia e de estabilização econômica no País. A pesquisa foi conduzida com 1.272 pessoas de todas as classes sociais, em todo o Brasil. 

Qual é a autopercepção do brasileiro do século 21, passados 188 anos da declaração de Independência pelo príncipe-regente Dom Pedro I? De acordo com dados do Projeto Brasilidade, 78% dos entrevistados têm orgulho de ser brasileiro; 57% têm sempre orgulho; e 21,4% têm orgulho na maior parte do tempo. No comparativo entre as Regiões, o Nordeste apresenta o maior índice de orgulho do País, 88%; o Sul apresenta o menor, 56%. Desenvolvido pela empresa República – Opinião dos Brasileiros, o Projeto Brasilidade mostra que o brasileiro inicia a década altivo e que a avaliação positiva do País implica em uma autoestima mais elevada; em um claro otimismo perante o futuro.

Segundo o sociólogo e cientista político Rodrigo Mendes Ribeiro, diretor-geral da República e coordenador da pesquisa, os dados indicam que há uma tendência de passar a avaliar o Brasil cada vez melhor. “Na prática, orgulho, a avaliação positiva do País e a predominância de uma visão de futuro positiva marcam a ruptura com o complexo de vira-lata, descrito por Nelson Rodrigues. Embora haja uma relação de orgulho, não se trata de uma visão do País apaixonada e cega”, analisa Ribeiro, acrescentando que o estudo revela “um novo Brasil, com importantes mudanças que originaram uma sociedade mais complexa e rica; uma sociedade que não cabe mais nos estereótipos, cujo fardo histórico está sendo abandonado para abrigar novos traços de brasilidade”.

O Projeto Brasilidade mostra que o que mais traz orgulho aos brasileiros são as belezas naturais (46%), o Carnaval (33%), os símbolos nacionais (26%) e o povo (31%): espírito, capacidade, jeito. As belezas naturais são as mais citadas na classe de consumo A (51%) e pelos moradores das Regiões Norte (70%) e Sul (68%) do País; enquanto o jeito de ser do brasileiro é apontado como critério de satisfação especialmente pelos entrevistados da Região Norte (67%). O Carnaval é destaque da classe D (40%) e dos moradores do Norte (61%) e Sudeste (39%). Na classe A, o hino nacional foi citado por 40% e por 51% dos moradores do Norte do Brasil. Quanto à classe social e ao gênero, os ricos e as mulheres são os que têm mais orgulho. Os brasileiros da classe A (86%) são os que se mostram mais orgulhosos – assim como a faixa etária de 65 a 70 anos (83%) e os com menor escolaridade.

Expectativas para o futuro

De acordo com Rodrigo Mendes Ribeiro, “o levantamento nacional, considerando todas as classes socioeconômicas, revela que 61,9% dos brasileiros estão otimistas com relação ao futuro”. Os brasileiros das classes A e B são os mais otimistas – 76,5% e 65,4%, respectivamente. Na classe A, cerca de 9,3% revelam que estão muito otimistas com relação ao futuro contra 6,1% da classe B. Entre a classe C, os percentuais para otimista e muito otimista são, respectivamente, 58,5% e 6,4%; nas classes D e E, o percentual de otimistas é de 60,8% – dos quais 11,8% revelam-se muito otimistas.

A análise das Regiões mostra que os brasileiros do Norte e Sudeste são os mais otimistas do Brasil – 64,5%  e 64,1%, respectivamente. No Centro-Oeste e Sul estão os menores percentuais de otimismo – 58,6% e 55,2%; no Nordeste, 60,8% estão otimistas. Com relação à idade, os jovens com idade entre 25 anos e 29 anos são os mais otimistas, alcançando o percentual de 71,8%. Entre os com idade entre 30 anos e 39 anos, o índice é de 67,3‰ contra 57,1% dos com idade entre 50 anos e 59 anos. Entre os brasileiros com idade entre 18 anos e 24 anos, a porcentagem é de 56,7%.

Sobre a REPÚBLICA – Opinião dos Brasileiros

A República é uma empresa de pesquisa de opinião pública especializada na alma do brasileiro. Comprometida com o País e a sociedade, a República desenvolve estudos relevantes sobre o que pensa e sente o brasileiro. A singularidade do brasileiro que transcende as diferenças de gênero, idade, escolaridade, renda e religião é matéria-prima para uma investigação que associa a pesquisa tradicional à estatística, sociologia, neurociência, antropologia, economia e ferramentas diferenciadas de pesquisa. A série Estudos da República tem a proposta de ir além das fronteiras das pesquisas convencionais para construir um referencial único como base de sustentação para projetos a serem conduzidos para universidades, governos, empresas e organizações da sociedade; estudos que se tornam instrumento da construção de um país melhor.

Com um sistema de inteligência em estratégia, a República tem como objetivos: compreender padrões de comportamento da sociedade; identificar tendências sociais; estruturar um banco de dados que permita acompanhar a evolução da sociedade brasileira; ajudar a produzir uma agenda positiva de fortalecimento da autoestima do povo; permitir uma reflexão crítica das raízes da identidade nacional; e contribuir para a formação de uma cidadania ativa e consciente. Dirigida pelo sociólogo e mestre em Ciência Política, Rodrigo Mendes Ribeiro, a República tem sede em São Paulo e escritórios no Rio Grande do Sul (Porto Alegre) e Minas Gerais (Belo Horizonte).

Sobre o PROJETO BRASILIDADE

O Projeto Brasilidade, primeiro da série Estudos da República, baseia-se na pesquisa minuciosa da autopercepção do brasileiro, investigando o impacto de duas décadas de democracia e de estabilidade econômica na identidade e na autoestima nacional. Brasilidade parte do estudo das raízes do Brasil – por da obra de autores clássicos como Gilberto Freyre, Sérgio Buarque de Hollanda, Darcy Ribeiro e Roberto DaMatta – para abrir um diálogo com os brasileiros. Concluído em 2010, o Projeto Brasilidade integrou uma equipe multidisciplinar composta por antropólogos, psicólogos, cientistas políticos e sociólogos, entre outros estudiosos, para iniciar o processo de pesquisa com brasileiros de todas as regiões do País. Hoje, Brasilidade revela o que significa ser brasileiro no século 21, redescobrindo o “jeitinho brasileiro” e rompendo antigos estereótipos da alma nacional.

O banco de conhecimento gerado é rico, surpreendente e demolidor de preconceitos; conhecimento que derruba mitos e estabelece novos parâmetros para entender como o brasileiro se sente perante o mundo e a si mesmo. Entre as perguntas que motivaram a profunda investigação da alma verde-e-amarela estão: Como o brasileiro vê o País e o seu futuro dentro dele? Como toma decisões? Como reage diante dos estímulos da comunicação? e O que é a brasilidade, esse amálgama que leva pessoas tão diversas a identificar-se como uma só nação?

Rodrigo Mendes Ribeiro

Sociólogo e cientista político com MBA em Marketing e mestre em Ciência Política pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Rodrigo Mendes Ribeiro é diretor-geral da República – Opinião dos Brasileiros, empresa de pesquisa de opinião pública. Desde 2004, o sociólogo e cientista político – que participou de mais de 500 projetos de pesquisa em todo o Brasil – coordena as pesquisas de concepção e avaliação da campanha de esclarecimento ao eleitor “Vota Brasil”, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Professor de pós-graduação na UFMG, Ribeiro atuou como professor de pós-graduação em várias universidades e é autor dos livros Marketing Político – o poder da estratégia nas campanhas eleitorais e Marketing eleitoral: aprendendo com campanhas municipais vitoriosas. Desde 2002 é diretor da Associação Brasileira de Consultores Políticos em Minas Gerais.

Fonte: Printec Comunicação
Autor: Vanessa Giacometti de Godoy, Antonio Carlos de Godoy e Betânia Lins
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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