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Rentabilidade de operadoras móveis está nos serviços de banda larga
   
     
 


14/09/2010

Rentabilidade de operadoras móveis está nos serviços de banda larga
Segundo Acision, investimento em infraestrutura na categoria móvel não tem compensado a receita das operadoras obtida apenas com os serviços tradicionais

O futuro sustentável das operadoras móveis está na ampliação da oferta dos serviços de valor agregado (VAS) de banda larga móvel. É o que defende Rafael Steinhauser, presidente da Acision para a América Latina. "O desafio hoje é obter rentabilidade por megabyte", resumiu ele, durante a a apresentação dos resultados da 5a. edição da pesquisa MAVAM.

Segundo o executivo, dados da Acision obtidos junto a operadoras em todo o mundo indicam que, na média, o investimento feito na infraestrutura é de US$ 243 por MB. No entanto, a receita média obtida por essas mesmas operadoras é de US$ 0,01 por MB. "O problema está no modelo de negócio adotado", explica o executivo. As tarifas achatadas -- ou flat fees -- cobradas nos pacotes permitem aos usuários o acesso à internet móvel em qualquer lugar, a qualquer hora, de qualquer aplicativo, pelo período de tempo que desejarem. Para ele, a tendência do setor será a de adotar novas políticas de gestão do tráfego da banda larga móvel, conforme o local, tipo de consumo e horário. Também a otimização dos recursos da rede móvel serão críticos às operadoras móveis, assim como novas políticas de cobrança a conteúdos publicitários.

Para José Luis De Souza, diretor da Teleco e coordenador da 5a. MAVAM, patrocinada pela Acision, o momento das operadoras móveis no Brasil é o da transição entre seus esforços de crescimento da base de usuários para um de maior retorno. "Teremos ao final do ano uma penetração de celulares de 103,2% dos habitantes do Brasil", afirmou. Para ele, no entanto, à medida em que a penetração ultrapassa os 100% dos habitantes há a tendência de as operadoras perderem receitas de voz, até então o grande serviço do passado recente", avalia o especialista. No Brasil, informou, a receita média por aparelho -- ou ARPU -- caiu de R$ 27,5 no segundo trimestre de 2009 para R$ 22,7, no segundo trimestre de 2010.

Souza cita, na contramão, o exemplo das operadoras móveis japonesas. Mais de 50% das receitas da Softbank, por exemplo, já têm origem nos serviços de valor agregado (VAS) da banda larga móvel. E seus concorrentes mais próximos estão seguindo os seus passos. As receitas de VAS no NTTDoCoMO já estão na casa dos 45%, assim como as do H3G, perto de 40%.

Fonte: Tele.Síntese
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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