Na segunda semana de setembro, o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor Semanal) registrou acréscimo em seis das sete capitais pesquisadas pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
Em Recife, a taxa saiu de -0,77% na semana encerrada em 07 de setembro para -0,43% na semana seguinte, uma diferença de 0,34 ponto percentual, o que fez com que a cidade registrasse o maior avanço no período analisado, mesmo mantendo o índice negativo.
Já Porto Alegre foi a única a registrar recuo entre a primeira e a segunda semana de setembro, -0,09 ponto percentual, saindo de -0,08% para -0,17%.
Cada capital
Na tabela abaixo, é possível conferir os índices de cada capital nas semanas encerradas em 07 e 15 de setembro:
Cidade |
Variação em 07/09/2010 (%) |
Variação em 15/09/2010 (%) |
Belo Horizonte |
0,03 |
0,25 |
Brasília |
-0,09 |
0,00 |
Porto Alegre |
-0,08 |
-0,17 |
Recife |
-0,77 |
-0,43 |
Rio de Janeiro |
0,26 |
0,31 |
Salvador |
-0,08 |
0,00 |
São Paulo |
0,39 |
0,59 |
São Paulo
Considerando o resultado de São Paulo, os itens roupas (de –0,95% para 0,61%), frutas (de 0,79% para 2,84%), alimento para animais domésticos (de 1,16% para 2,91%), dentista (de -1,36% para -0,70%), taxa de água e esgoto residencial (de 0,00% para 0,66%) e hotel (de -0,27% para 0,32%) foram os que mais contribuíram para o resultado, ao passo que o item álcool combustível (de 2,79% para 0,97%) foi a principal desaceleração do período.
Considerando os grupos, Vestuário (-0,64% para 0,52%), Alimentação (0,93% para1,28%), Despesas Diversas (0,35% para 0,58%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,13% para 0,25%), Habitação (0,24% para 0,31%) e Educação, Leitura e Recreação (0,32% para 0,36%) exerceram as maiores influências positivas para o resultado obtido.
O grupo Transportes (0,02% para 0,00%), por outro lado, registrou movimento contrário no período.
Rio de Janeiro
Na capital fluminense, as principais influências para o resultado da semana foram dos grupos Vestuário (-0,01% para 1,22%), Educação, Leitura e Recreação (-0,20% para 0,20%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,41% para 0,47%) e Despesas Diversas (-0,21% para -0,16%).
Em contrapartida, os grupos Alimentação, Habitação e Transportes exerceram influência contrária no período analisado, passando de 0,36% para 0,31%, 0,38% para 0,27% e de 0,24% para 0,20%, respectivamente.