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TV Bandeirantes sob o risco de falir
   
     
 


23/09/2010

TV Bandeirantes sob o risco de falir
Jornal do Brasil, www.jb.com.br, publicou, dia 22, que a Rede, que deve apenas em uma subsidiária cerca de R$ 680 milhões, faz programas com objetivo de ameaçar empresário

Jornal do Brasil, www.jb.com.br, publicou ontem (22/9/2010) que a Rede Bandeirantes de Televisão, que deve apenas em uma subsidiária cerca de R$ 680 milhões, faz programas com objetivo de ameaçar empresários.

Uma calote multimilionário da Rede Bandeirantes de Televisão é a origem dos ataques transmitidos desde segunda-feira passada pela emissora contra organizações empresariais, envolvidas em negócios legais e legítimos.Pertencente ao Grupo Bandeirantes, a TV Cidade comprou e não pagou uma rede de fibra ótica vendida pela Furukawa do Japão. Em consequência, foi executada judicialmente, há cerca de cinco anos.
 
Meses atrás, a imprensa paulista publicou o Edital de Leilão judicial da rede de fibra ótica adquirida, e não paga, pela TV Cidade. Em razão do calote, o fornecedor recorreu ao Judiciário. O Grupo Bandeirantes perdeu em todas as instâncias. Foi condenado a pagar honorários de sucumbência ao destacado escritório Tozzini Freire, representante da companhia japonesa. Também não pagou o valor referente à sucumbência.
 
Legitimamente, várias companhias, a exemplo da NET (de serviços de televisão a cabo), e do grupo liderado pelo empresário Nelson Tanure, interessaram-se em participar do leilão para adquirir a rede de fibra ótica. Contra os preceitos de um jornalismo sério, a mando de João Carlos Saad, conhecido pela alcunha de Johnny, a Rede Bandeirantes de Televisão assume um noticiário inescrupuloso, utilizado para ameaçar e chantagear interessados no negócio que Saad não soube conduzir. Ofende, assim, a credibilidade de reconhecidos jornalistas da emissora como Boris Casoy e Ricardo Boechat. 
 
A direção do grupo de comunicações, ao invés de tentar encontrar um meio para a quitação da inadimplência da TV Cidade, que certamente poderá arrastar a Rede Bandeirantes à falência, preferiu adotar um comportamento arrogante e desesperado, tentando, assim, ameaçar eventuais interessados em adquirir, legal e legitimamente, sua rede de fibra ótica. Ao estilo de praticante de jornalismo marrom, Johnny se propôs a dizer, por exemplo, "Vou passar o trator por cima".  
 
As dívidas da TV Cidade, subsidiária da Rede Bandeirantes de Televisão, são estimadas em R$ 680 milhões. As da TV Bandeirantes envolvem também centenas de milhões de reais. Quando for efetivado o leilão, a TV Cidade perderá seu único ativo - a rede de fibras óticas - e ficará sem condições de fazer frente às obrigações que tem perante seus credores, indo, portanto, à quebra. 
 
Briga de família
 
As dificuldades de Johnny são antigas e vão além do ambiente empresarial. A disputa familiar que envolve os Saad é conhecida. Em 2002, a questão tornou-se pública quando as irmãs Marisa e Maria Leonor Saad publicaram em meios de comunicação um edital de ataque ao próprio irmão Johnny, como elas, neto do ex-governador de São Paulo Adhemar de Barros, famoso no mundo político brasileiro pelo slogan Rouba, mas faz. O Grupo Bandeirantes foi fundado pelo pai deles, João Jorge Saad.
 
As irmãs argumentavam que, a pretexto de sanear o passivo da emissora, Johnny abriu negociação com o Deutsche Bank, que se tornaria o agente exclusivo da Rede Bandeirantes para uma operação de oferta internacional de títulos.
 
Marisa e Maria Leonor sustentaram no documento que a operação representaria uma ilegalidade e que a legislação brasileira não estava sendo respeitada pelos negociadores. De acordo com as irmãs, outra instituição que estaria sendo assediada seria a Eurovest Global Securities Inc. para uma oferta de troca de notas promissórias da Rádio e TV Bandeirantes no valor de US$ 100 milhões. O processo tem o trâmite na 1ª Vara Cível do Foro Regional de Pinheiros, em São Paulo.
 
O litígio entre os cinco irmãos Saad resultou na demissão, em fevereiro de 2001, do então diretor-executivo da TV Bandeirantes, Antônio Athayde. À época, tornou-se público que Athayde caíra por ter entrado em rota de colisão com Johnny, supostamente incomodado com a aproximação do principal dirigente do jornalismo da emissora com o irmão Ricardo, já seu desafeto. 
 
Indignação com a Band
 
Os procedimentos jornalístico e empresarial do Grupo Bandeirantes - considerados ofensivos no meio jornalístico - são contestados por ex-funcionários e diferentes personalidades da vida brasileira.No ano passado, o governador do Paraná, Roberto Requião, disse em entrevistas que a emissora agiu com "canalhice" e "pilantragem" em relação a iniciativas de seu governo na área de transportes.
 
O ex-deputado federal Clodovil Hernandez, falecido há dois anos, foi até mais explícito do que o governador paranaense, ao referir-se a João Carlos Saad. Trata-se de "um ladrão", disse ele em entrevista ao Programa Amaury Jr transmitido em 14 de setembro de 2005.
O jornalista Joelmir Beting, que leu o difamante, calunioso e injuriante editorial, e o publicou no jornal gratuito Metro, foi procurado via e-mail, mas não respondeu às perguntas do Jornal do Brasil.
 
O Jornal do Brasil, que considera condenável a prática de Johnny Saad, trará amanhã nova reportagem sobre o tema, revelando o grave cenário de dificuldades empresariais da Rede Bandeirantes de Televisão e de seus acionistas. Este texto está disponibilizado para milhares de veículos de comunicação do país.
 
Editorial do Jornal do Brasil, www.jb.com.br, em 22/9/2010
 
A Rede Bandeirantes de Televisão presta um desserviço ao jornalismo brasileiro, e em consequência à sociedade e à democracia do país, ao atacar empresários de forma chantagiosa, irresponsável, inescrupulosa e mentirosa, unicamente para atender aos escusos interesses comerciais dos meios de comunicação dirigido por João Carlos Saad, conhecido pela alcunha de Johnny.O texto lido anteontem em noticiário televisivo da emissora por Joelmir Beting, dublé de apresentador, porta-voz e propagandista de empreendimentos bancários, representa uma ofensa gravíssima, uma tentativa virulenta e descabida de macular a honra de concorrentes que norteiam suas atividades pela legislação brasileira e, como não poderia deixar de ser, pela Constituição Federal. Famoso por seus comentários econômicos superficiais e risíveis, Beting foi demitido na TV Globo ao tentar acumular, contra a ética da categoria, as funções de jornalista e de garoto propaganda. Hoje é um servil auxiliar de Johnny para produzir textos travestidos de editorial de uso espúrio do seu patrão. A irresponsabilidade da Rede Bandeirantes, a mando de Saad, ainda é muito maior pela repetição de conteúdo mentiroso em diferentes programas de TV aberta, na TV a cabo, e num miserável jornal gratuito distribuído às portas do metrô. Como revela o Jornal do Brasil nesta edição, a Rede Bandeirantes de Televisão, sob o comando de João Carlos Saad, sofre o risco de falência, no rastro da inadimplência da TV Cidade, que tem no mercado dívida estimada em R$ 680 milhões para governos federal e dos estados onde atua, para fornecedores e por dividas trabalhistas. Não vai resolver seus problemas com calúnias, injúrias e difamação, que serão levadas às barras da Justiça.

Fonte: Jornal do Brasil
Autor: Redação
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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