Ao voltar, segundo a atriz contou ao Terra, não o encontrou e começou a perguntar para as mulheres que lá dentro estavam quem o havia visto. "Eu sabia que estava com alguma delas, porque não cheguei a sair do banheiro", disse.

"Toda minha vida estava no celular, 2,5 mil fotos da minha família, e-mails. Não é pelo aparelho, mas pelo conteúdo", afirmou a atriz, que, aflita, tentou resolver o problema sozinha. "Perguntei a duas delas se não se importavam de abrir a bolsa, e todas começaram a abrir. Eu disse não, que aquilo era constrangedor. Mas elas queriam me ajudar", disse Luiza, que, no entanto, ficou desconfiada de uma pessoa em especial, isolada em um canto e que não se prontificou a mostrar a bolsa.

Luiza, então, pediu um celular emprestado e ligou para seu número. Ao ouvir o toque do seu aparelho dentro da bolsa da mulher, chamou a polícia. A bolsa foi aberta e o celular encontrado em um fundo falso. Ambas foram encaminhadas ao 5º Distrito Policial.

"Eu não queria que ela fosse detida, chorei compulsivamente. Não queria prejudizar ninguém, mesmo que esse alguém tenha me feito mal. Eu estava com meu celular em mãos. Já estava bom", justificou a atriz.

Ao delegado, ela pediu a liberação da moça, mas foi informada que, se a mesma tivesse algum antecedente criminal, teria que dormir na cadeia. "Se isso acontecesse, não iria dormir em paz", disse Luiza, que deixou a delegacia mais aliviada ao saber que ela não tinha passagem pela polícia.

A atriz afirma que se despediu com um abraço na ladra, que disse apenas que "não havia roubado, apenas achado o aparelho".