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Combustíveis sobem até 35% em Salvador
   
     
 


11/10/2010

Combustíveis sobem até 35% em Salvador
Preço do álcool passou de R$ 1,47 para R$ 1,99; clientes reclamam
 
Posto na avenida Paralela em Salvador BA  

O aumento repentino do valor dos combustíveis pegou o soteropolitano de surpresa. Em alguns postos, o preço da gasolina estava cerca de 25% mais caro. O litro, que na quinta-feira custava R$ 2,26, era vendido ontem por até R$ 2,79. O valor do álcool  subiu mais: o litro aumentou de R$ 1,47 para até R$ 1,99, cerca de 35% mais caro.

A oscilação dos preços não tem agradado à clientela, confessa um frentista de um posto da BR, no Rio Vermelho. “Tem gente que sempre abastece aqui, mas quando vê o preço alto desiste”, conta. Em outro estabelecimento, dessa vez na Garibaldi, um outro trabalhador conta que o aumento só é comunicado no fim da noite.

“O chefe liga quase na madrugada e diz o preço do dia seguinte. Aí a gente chega antes das 6h para mudar as placas e o valor na bomba”, diz sem saber explicar o motivo das mudanças. “São ordens de cima, não sei dizer por que aumenta assim. Só faço obedecer”.

O professor Bruno Carreiro diz que a oscilação pesa no bolso. “Eu gasto cerca de R$ 70 por semana de combustível. Pode parecer pouco, mas R$ 0,50 a mais por litro pesa e muito”. O taxista José Raimundo dos Santos também se queixa. “Tá caro sim, mas eu vou fazer o quê? Não posso deixar de abastecer”.

Já um frentista do posto Shell, no Lucaia, diz que o valor cobrado ontem (R$ 2,79 gasolina e R$ 1,99 álcool) era o mesmo pago há cerca de um mês. “O povo é que tava mal acostumado com o preço baixo. Agora, porque voltou ao normal, tá todo mundo reclamando. Caro mesmo tá é o feijão”, brinca.

natural O presidente do Sindicato dos Proprietários de Postos de Combustíveis (Sindicombustíveis), José Augusto Melo Costa, explica que os preços praticados em Salvador no início de setembro, onde a gasolina chegou a ser vendida por até R$ 2,21, eram muito abaixo da realidade e que o aumento é natural.

“Estamos voltando a um preço que já existia”. Sem saber precisar quanto, ele disse que o preço subiu também nas distribuidoras, que estão trazendo o combustível das regiões Sul e Sudeste do país. Costa diz ainda que o álcool, por exemplo, deve continuar subindo. “Vai ter um aumento muito grande até março. Mas é assim mesmo. Quando se compra caro, se vende caro”.

O diretor regional da Agência Nacional de Petróleo (ANP), Francisco Nelson Neves, destaca que a oscilação dos preços não é negativa. “Isso não representa uma coisa ruim. O que não pode é haver uma uniformidade no valor”. Ele afirma, contudo, que não há fatores macroeconômicos que justifiquem a alta da noite para o dia. “Apesar das margens de comercialização estarem elevadas, essa oscilação não é frequente”.

O CORREIO entrou em contato com a Petrobras mas, até o fechamento da edição, não obteve resposta.

Dicas para evitar a adulteração

O consumidor  precisa ficar atento na hora de abastecer o tanque, pois o risco de encontrar um combustível fora das especificações adequadas não deve ser descartado.  O alerta é da Superintendência de Defesa do Consumidor (Procon), que dá dicas de como proceder para não ficar no prejuízo.

“O cliente deve preferir abastecer sempre no mesmo posto, que seja de sua confiança ”, diz o assessor técnico do Procon, Alexandre Doria. Segundo ele, ser fiel a um posto evita a dúvida sobre a procedência, caso tenha algum problema com o combustível adulterado.

“É fundamental também que o cliente  peça e guarde a nota ou cupom fiscal, onde devem estar discriminados a data do abastecimento, o produto adquirido e a quantidade. Só o tíquete de operação do cartão de crédito ou débito não vale como prova, caso seja necessário mover algum processo futuramente”.

“Além de servir como prova em uma ação de reparação, o consumidor que pede a nota está cumprindo com seu dever de cidadão, garantindo que os impostos sejam devidamente recolhidos para o poder público”, destaca.

O assessor técnico do Procon explica que uma maneira de se precaver contra adulterações é solicitar que o posto realize o teste do combustível, que mostra se o percentual de álcool está dentro do parâmetro legal. “O consumidor pode exigir o teste antes  de abastecer, pois é uma garantia a mais. O posto não pode se negar a fazer”, ressalta.

Fonte: Correio da Bahia
Autor: Victor Albuquerque e Ayeska Azevedo
Revisão e edição: de responsabilidade da fonte

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