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Alcides Troller Pinto, vice-presidente executivo da GVT |
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A GVT anunciou hoje, em São Paulo, uma parceria com a Universal Music para a oferta de conteúdo, que começa com o serviço de streaming ilimitado a músicas e videoclipes do catálogo da gravadora, também controlada pela Vivendi, grupo francês que adquiriu no ano passado a GVT.
O serviço, inicialmente dirigido para o 1 milhão de clientes de banda larga da operadora, poderá ser oferecido, futuramente, para outros usuários, conforme informou Alcides Troller Pinto, vice-presidente executivo da GVT. "O serviço, por enquanto, será exclusivo para os clientes da GVT, mas temos planos para o início de 2011 de lançar para não clientes", anunciou.
Com a marca Power Music Club, o serviço será gratuito aos clientes da banda larga da GVT que, além do acesso a músicas, poderão acessar playlists dos artistas, criar e compartilhar suas seleções musicais pessoais, receber informações sobre os artistas e participar de promoções que darão direito a ingressos para shows no Brasil ou no exterior. O presidente da Universal Music, José Éboli, explicou que os contratos da gravadora com os artistas já prevêem a remuneração de conteúdo digital, que já responde por um terço do faturamento da Universal. "O streaming é uma forma legal de se consumir música a um preço acessível", comentou.
O vice-presidente da GVT destacou que o Power Music Club marca uma "ruptura na trajetória da GVT", que deixa de ser uma empresa de comunicação para ser uma empresa de contéudo. Esclareceu, no entanto, que a operadora não irá produzir conteúdo, mas ampliar sua parceria com a Universal Music e entrar, no próximo ano, no mercado de TV por assinatura. "Nosso objetivo é distribuir conteúdo", explicou. Os planos da GVT são de lançar o serviço de TV paga por satélite (DTH) e, se aprovado o PLC 116 (antigo PL 29) fazer IPTV.
Clique na imagem para acessar o Power Music Club
Estratégia para São Paulo
Os planos para 2011 incluem também a entrada da operadora no mercado de varejo do Rio de Janeiro (por enquanto está em Niterói) e em São Paulo (no Estado já opera na cidade de Sorocaba). Segundo Troller, com seus 11 milhões de habitantes, São Paulo exige uma estratégia diferente das demais capitais onde a GVT iniciou operação, como Curitiba, Porto Alegre e as cidades satélites de Brasília, todas com cerca de 1,5 milhão de habitantes. "No caso de São Paulo decidimos começar pelo interior, depois chegar na região metropolitana e por último na capital", comentou. A operação na cidade de São Paulo deve começar pelo centro, Zona Leste e Zona Sul. Antes disso, a operadora deve entrar em cidades como Guarulhos e Osasco.