A marca Vivo não só vai continuar no mercado brasileiro, como vai ampliar a sua participação. Segundo o presidente do grupo Telefônica, Antonio Carlos Valente, com a aquisição integral da Vivo que adquiriu recentemente a participação da Portugal Telecom, o conglomerado passa a ter três marcas comerciais e uma marca institucional em todo o mundo: MoviStar para as operações e serviços nos países de língua espanhola; O2 nos países que não falam o espanhol, e a Vivo no Brasil, que irá assumir, paulatinamente, todos os produtos e serviços das operações fixas e móveis. "As demais empresas, que têm marcas próprias, como o Terra ou a Atento, manterão as suas marcas", completou. Além dessas marcas comerciais, a Telefonica continuará a ser o guarda-chuva institucional do grupo.

Segundo Valente, o processo de integração entre as duas empresas - Telesp fixa e Vivo - está se dando em um clima bastante sereno, e os resultados das sinergias (a previsão é de que chegue a mais de 4 bilhões de euros) serão percebidos pelos clientes e pelo  mercado em momentos distintos. Algumas das sinergias não operacionais, como a tributária, por exemplo, poderão ser assimiladas mais rapidamente.

Minoritários  

Valente voltou a afirmar que a Telefônica irá fazer a oferta aos acionisas minoritários da Vivo, acompanhando o tag along para as ações ordinárias. "A Telefônica sempre mantém seus compromissos com os acionistas e com a sociedade brasileira", completou. Para ele, o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) é importante para se acelerar a taxa de penetração da internet rápida no país. "Muitos países produzem planos nacionais, e a indústria local também pediu", completou. No seu entender, o Brasil tem demonstrado que as suas instituições democráticas são fortes e, por isso, o grupo está muito otimista com o futuro do país.