O estudo recebeu o nome de “Barômetro Global de Furtos no Varejo” e calcula com base nos dados divulgados pelas redes que o prejuízo no setor deva ter atingido em 2009 cerca de R$ 3,9 bilhões. O valor engloba tanto furtos quanto erros administrativos. Ao todo, 37 redes de varejo com 29.132 lojas espalhadas pelo Brasil participaram do levantamento.

 

O estudo ainda aponta os fatores responsáveis pelos prejuízos varejistas, 32,8% correspondem a furtos cometidos por clientes, 43,4% a furtos realizados por funcionários, e 7,6% são por conta de fraudes envolvendo fornecedores e vendedores. Os outros 16% derivam de outras ações não especificadas pelos empresários.

Para as redes de varejo, a segurança eletrônica tem se mostrado a solução mais eficiente no combate aos furtos. As câmeras de segurança, cada vez com poder de captação de imagens mais precisas e em comunicação direta com centrais, filmam e registram ações suspeitas de indivíduos.

 

“Os supermercados, lojas ou os pontos de venda em geral têm buscado o auxílio da segurança eletrônica, pois ajuda no controle de perdas que parecem pequenas agora, mas que no futuro podem acarretar muito dinheiro perdido”, diz Ricardo Lopes, gerente corporativo nacional da Instalarme Soluções Eletrônicas.

 

Para os PDVs, ou pontos de vendas, há um serviço que permite a instalação de uma câmera e de um microfone ao lado do caixa registrador. Ao passar pelo leitor de código de barras, o produto é gravado pela câmera e recebe um sinal sonoro de confirmação de registro do caixa. As lojas evitam assim que algum produto deixe de ser registrado.

 

O varejo brasileiro procura cair no ranking dos países com grandes prejuízos, a solução eletrônica integrada de segurança pode ser a resposta mais rápida e mais eficaz ao setor que fatura milhões por ano e, de acordo com o IBGE, até 2008 empregava 8,2 milhões de pessoas.